Guaratuba sem ponte, Curitiba sem metrô

Neste último domingo chegou ao fim as eleições municipais em todas as cidades que tiveram segundo turno. A eleição municipal é no meu ponto de vista a mais importante, pois reflete diretamente nos eleitores.

Vivemos um mundo onde o progresso faz com que as pessoas se movimentam cada vez mais rápido através de pontes e metrô. Curitiba nunca esteve tão perto do metrô, assim como Guaratuba esteve da ponte por duas vezes.

Com a vinda da Copa do Mundo para o Brasil, abriu uma imensa porta de oportunidade para a construção de mobilidade urbana no Estado do Paraná. Curitiba tinha um metrô na marca do pênalti, orçado em R$ 4,7 bilhões sendo que R$ 1,8 bilhão viria do governo federal, R$ 700 milhões do governo estadual, R$ 700 milhões do governo municipal e R$ 1,5 bilhão da iniciativa privada.

Mas uma briga de criança entre governo estadual e municipal, resultou na paralisação da licitação na qual não se tem mais prazo para voltar a realidade.

Curitiba nunca esteve tão próximo ao metro como Guaratuba esteve da ponte por duas vezes.

A primeira vez ocorreu em 1990 no governo do Álvaro Dias quando encaminhou o projeto da Lei 9.555/1991 sendo aprovado em 23 de janeiro de 1991, uma Lei que já tem mais de 25 anos.

A segunda vez ocorreu em 2010 com o ex-governador Orlando Pessuti quando o secretário de transportes Mario Stamn apresentou um projeto para investimentos em transportes no Paraná com prioridade de um complexo de rodovias no litoral incluindo a Ponte na baía de Guaratuba.

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