Ilha do Mel ganha placas educativas de cuidado com fauna

O Instituto Água e Terra (IAT) começou a instalar nesta quinta-feira (23), na Ilha do Mel, em Paranaguá, placas de sinalização voltadas para a conscientização de moradores e turistas em relação aos cuidados com a fauna nativa. São nove placas, colocados nas praias de Encantadas (4), Nova Brasília (4) e Bananal (1).
Entre os conteúdos de educação ambiental em destaque estão frases como “Não tente afugentar os animais silvestres” e “Os animais silvestres estão em seu habitat natural e não apresentam perigo, a menos que se sintam ameaçados. Por isso, é importante não se aproximar, tocar ou alimentá-los”.
“São diversos tipos de animais andando pelas trilhas na Ilha do Mel, precisamos ter cuidado. O objetivo das placas é lembrar as pessoas que elas estão vindo para um ambiente natural e vão encontrar esses animais em algum momento”, afirma a veterinária do IAT, Letícia Koproski.
Os animais comumente encontrados na Ilha estão o jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris), gato-mourisco (Herpailurus yagouaroundi), gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris) e a coral-pintada (Micrurus corallinus), entre outros.
No caso do jacaré, por exemplo, a placa diz que deve ser mantida a calma, se afastar do local não se deve tocar nem se aproximar. Deve-se entrar em contato com a Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde (BPAmb-FV) pelo telefone (41) 3420-9400 ou com o escritório regional do IAT no Litoral (41) 3422-8718.

ABELHAS – Também como forma de promover a educação ambiental, a equipe do setor de Biodiversidade do IAT fez a manutenção das sete colmeias do projeto Poliniza Paraná instaladas na Ilha do Mel. O objetivo foi promover o convívio e contato das pessoas com as abelhas nativas sem ferrão e também fazer o reforço populacional das espécies.
As caixas abrigam quatro tipos de abelhas nativas – Mirim, Iraí, Manduri e Jataí –, e estão localizadas na Ponta Oeste.
“É um local com bastante área preservada o que, por si só, já é um local educativo. A ideia foi trazer a comunidade e os turistas para criarem conexão com as abelhas”, explica a bióloga do IAT Nathalia Colombo.
