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Quem tem desgaste na cartilagem do joelho pode fazer academia?

Descubra se quem tem desgaste na cartilagem do joelho pode fazer academia, os cuidados essenciais, os riscos envolvidos e os benefícios do fortalecimento. Foto ilustrativa: Freepik A dúvida sobre a segurança de frequentar academias é comum entre pessoas que sofrem com problemas no joelho, especialmente aquelas com desgaste na cartilagem. A articulação do joelho é uma das mais afetadas pelo desgaste, levando a condições como a artrose. O fortalecimento muscular é crucial para aliviar a dor e melhorar a funcionalidade da articulação. Exercícios físicos adequados podem ser parte integrante do tratamento, ajudando a reduzir a dor e melhorar a qualidade de vida. No entanto, existe a preocupação de que a realização de atividades físicas possa agravar lesões. Com as devidas precauções e orientação profissional, a academia pode ser benéfica para quem sofre com desgaste na cartilagem do joelho, proporcionando um ambiente seguro para o fortalecimento muscular. O que é o desgaste na cartilagem do joelho O desgaste na cartilagem do joelho é uma condição degenerativa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A cartilagem é um tecido conjuntivo que reveste as extremidades ósseas da articulação do joelho, permitindo que os ossos se movam suavemente um sobre o outro. Com o tempo, a cartilagem pode sofrer desgaste devido a vários fatores, levando a uma condição conhecida como osteoartrite ou artrose. Essa doença degenerativa afeta as articulações, especialmente os joelhos, e é mais comum em pessoas com idade avançada. Causas e sintomas comuns O desgaste na cartilagem do joelho pode ser causado por vários fatores, incluindo idade avançada, sobrepeso, lesões anteriores, fatores genéticos e sobrecarga articular crônica. Os sintomas mais comuns incluem dor ao movimentar o joelho, rigidez articular, especialmente pela manhã, inchaço, crepitação (estalos) e limitação de movimentos. A dor e a rigidez podem variar de pessoa para pessoa, e o grau de desgaste nem sempre corresponde à intensidade dos sintomas. Diferentes graus de desgaste cartilaginoso O desgaste cartilaginoso pode variar desde pequenas fissuras até a exposição do osso subcondral. Em estágios avançados, a cartilagem pode estar completamente desgastada, levando a uma dor intensa e limitação de movimentos. A artrose é a principal condição relacionada ao desgaste cartilaginoso e sua prevalência aumenta com a idade. É fundamental entender os diferentes graus de desgaste para determinar o melhor tratamento, que pode incluir fisioterapia, mudanças no estilo de vida e o uso do melhor colágeno para cartilagem, capaz de contribuir para a regeneração e fortalecimento das estruturas articulares. Quem tem desgaste na cartilagem do joelho pode fazer academia? Pessoas com desgaste na cartilagem do joelho podem se beneficiar de atividades físicas na academia, desde que orientadas corretamente. O fortalecimento muscular é crucial para sustentar as articulações e reduzir a sobrecarga sobre a cartilagem desgastada. Benefícios do exercício para pessoas com desgaste cartilaginoso O exercício regular oferece vários benefícios para indivíduos com desgaste na cartilagem do joelho. Primeiramente, ajuda na redução da dor e melhora da mobilidade. Além disso, o fortalecimento dos músculos ao redor da articulação do joelho ajuda a distribuir melhor a carga, reduzindo o impacto sobre a cartilagem desgastada. A atividade física também auxilia no controle de peso, o que é fundamental para minimizar a pressão sobre as articulações. A prática regular de exercícios pode melhorar significativamente a qualidade de vida dessas pessoas, permitindo que realizem atividades diárias com mais facilidade e menos dor. Riscos e precauções necessárias Embora os exercícios sejam benéficos, é crucial abordar os riscos potenciais da prática inadequada. Exercícios mal orientados ou excessivamente intensos podem levar a inflamação articular, aumento da dor, e até mesmo ao agravamento das lesões existentes. Portanto, é fundamental respeitar os limites individuais, progredir gradualmente na intensidade dos exercícios, e utilizar técnicas corretas. O acompanhamento profissional, incluindo médicos, fisioterapeutas e educadores físicos, é essencial para a prescrição e supervisão dos exercícios, garantindo que sejam realizados de forma segura e eficaz. Exercícios recomendados para quem tem desgaste na cartilagem Exercícios adequados são fundamentais para quem sofre de desgaste na cartilagem do joelho. A escolha dos exercícios certos pode ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Exercícios de baixo impacto Exercícios de baixo impacto são recomendados para pessoas com desgaste na cartilagem do joelho. Atividades como natação, hidroginástica, bicicleta estacionária com banco alto, elíptico e caminhada na esteira com inclinação moderada são ideais. Esses exercícios promovem o condicionamento cardiovascular sem sobrecarregar as articulações afetadas. Exercícios de fortalecimento muscular Exercícios de fortalecimento muscular também são importantes. Extensão de joelho com amplitude limitada, cadeira adutora e abdutora, leg press com angulação controlada e exercícios isométricos são recomendados. É crucial adaptar esses exercícios às necessidades individuais e monitorar os sintomas. Importância do aquecimento e desaquecimento O aquecimento prévio é essencial para aumentar a circulação sanguínea e preparar os músculos, reduzindo o risco de lesões. Um protocolo de aquecimento adequado inclui 5-10 minutos de atividade aeróbica leve seguida de mobilização articular suave. O desaquecimento também é importante para normalizar a frequência cardíaca e prevenir dores musculares tardias. Exercícios que devem ser evitados ou adaptados É crucial adaptar ou evitar certos exercícios para proteger a cartilagem do joelho. Exercícios com alto impacto podem agravar o

Sintomas de refluxo avançado: quando o desconforto vira perigo

Descubra os principais sintomas de refluxo avançado, identifique os sinais de alerta e saiba quando é essencial buscar ajuda médica para evitar riscos à saúde. Foto ilustrativa: Freepik O refluxo gastroesofágico é uma condição crônica que afeta aproximadamente 25 milhões de brasileiros, de acordo com o Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD). Caracteriza-se pelo retorno do conteúdo gástrico ao esôfago, podendo causar desconforto e complicações graves se não tratado adequadamente. Quando o refluxo se torna crônico e avançado, os sintomas podem evoluir para quadros mais sérios, representando riscos significativos à saúde. O retorno frequente do ácido estomacal ao esôfago pode danificar permanentemente os tecidos, levando a condições como esofagite erosiva e até mesmo pré-cancerosas. Compreender a diferença entre sintomas comuns e sinais de alerta de refluxo avançado é fundamental para buscar tratamento adequado e evitar complicações graves. O que é refluxo gastroesofágico e suas causas A condição conhecida como refluxo gastroesofágico envolve o retorno involuntário do conteúdo estomacal para o esôfago. Este fenômeno ocorre devido a uma falha no esfíncter do esôfago, que não fecha adequadamente, permitindo que o líquido ácido do estômago entre em contato com a mucosa esofágica. Definição e mecanismo do refluxo O refluxo gastroesofágico é caracterizado pelo fluxo reverso do conteúdo gástrico para o esôfago. Durante as refeições, os alimentos passam pela faringe e esôfago até chegar ao estômago. O esfíncter do esôfago, que separa o esôfago do estômago, normalmente impede que o conteúdo estomacal retorne. No entanto, quando este esfíncter sofre alterações, pode permanecer aberto, permitindo o refluxo. Principais fatores de risco Diversos fatores contribuem para o desenvolvimento do refluxo gastroesofágico. Entre os principais estão a obesidade, que aumenta a pressão abdominal e facilita o refluxo; hábitos alimentares inadequados, como o consumo excessivo de alimentos gordurosos e cítricos; o tabagismo, que prejudica o funcionamento do esfíncter esofágico; e fatores genéticos, que podem predispor indivíduos ao refluxo. Além disso, alterações anatômicas, como hérnia de hiato, e certas medicações também são causas significativas. Sintomas comuns do refluxo gastroesofágico É comum que indivíduos com refluxo gastroesofágico experimentem diferentes sintomas. Os sintomas de refluxo podem ser divididos em duas categorias principais: esofágicos e extraesofágicos. Sintomas esofágicos Os sintomas esofágicos são aqueles diretamente relacionados ao esôfago. Eles incluem azia e/ou queimação no estômago, pirose (queimação no peito), e regurgitação, que é o retorno dos alimentos ou líquidos para a boca. A sensação de queimação no peito é um dos sintomas mais comuns e ocorre devido ao refluxo do conteúdo estomacal para o esôfago. Sintomas extraesofágicos Além dos sintomas esofágicos, o refluxo gastroesofágico também pode causar sintomas extraesofágicos. Estes incluem tosse seca, vômitos, sensação de bolo na garganta, dor torácica não cardíaca, pigarro ou dor na garganta, e rouquidão. A tosse crônica, especialmente noturna ou ao acordar, é um dos sintomas extraesofágicos mais comuns e pode ser o único sintoma em alguns pacientes. Rouquidão persistente ou alterações na voz, particularmente pela manhã, ocorrem quando o ácido atinge a laringe e as cordas vocais. Outros sintomas extraesofágicos podem incluir sensação de bolo na garganta ou necessidade frequente de pigarrear, alterações no paladar como gosto amargo ou metálico na boca, e problemas respiratórios como asma de difícil controle, pneumonias recorrentes ou bronquite crônica. Sintomas de refluxo avançado: sinais de alerta Quando o refluxo gastroesofágico atinge um estágio avançado, é crucial reconhecer os sinais de alerta para evitar complicações graves. Nesta fase, os sintomas podem se tornar mais intensos e frequentes, afetando significativamente a qualidade de vida do paciente. Afogamentos noturnos e espasmos de glote Alguns casos de refluxo avançado podem apresentar sintomas noturnos alarmantes, como afogamentos noturnos e espasmos de glote. O afogamento noturno ocorre quando o refluxo de ácido atinge a boca durante a noite, causando uma sensação de asfixia. Já o espasmo de glote é uma contração muscular que fecha a glote, espaço entre as pregas vocais, podendo causar uma sensação de asfixia e grande desconforto. Esses sintomas noturnos são particularmente preocupantes, pois podem ocorrer sem que o paciente esteja plenamente consciente, aumentando o risco de complicações. Complicações graves do refluxo não tratado Se o refluxo gastroesofágico não for tratado adequadamente, pode levar a complicações graves. Entre elas estão a esofagite erosiva, caracterizada por erosões e úlceras na mucosa do esôfago, que pode causar dor intensa e sangramento. Outra complicação é o Esôfago de Barrett, uma condição pré-cancerosa onde o tecido normal do esôfago é substituído por tecido anormal. Além disso, a estenose esofágica, que é o estreitamento do esôfago devido à inflamação crônica, pode dificultar a passagem de alimentos. Em alguns casos, a doença do refluxo não tratada pode causar anemia devido a sangramento crônico ou perda de peso significativa. Em casos graves, o adenocarcinoma de esôfago, um tipo de câncer com prognóstico reservado, pode se desenvolver. Diagnóstico e tratamento do refluxo avançado Quando o refluxo gastroesofágico se torna avançado, é crucial buscar um diagnóstico preciso e tratamento adequado. O diagnóstico preciso é fundamental para determinar a gravidade do refluxo e escolher o tratamento mais eficaz. Exames para diagnóstico A avaliação diagnóstica geralmente inclui exames como a endoscopia, que permite visualizar diretamente a mucosa esofágica e detectar complicações como esofagite ou estenose.