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Palmito e carvão irregulares na mira da Força Verde no Litoral

Foto: soldado Priscilla Carvalho

Equipes da 1ª Companhia do Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde (BPAmb-FV) deflagraram na noite de quinta-feira (21) a operação “Origem Florestal” para verificar a documentação de origem e nota fiscal de carvão vegetal e palmito nos estabelecimentos comerciais, principalmente em pizzarias.

A atividade, que faz parte do Verão Paraná 2017/2018 seguiu até a madrugada de sexta-feira (22/12) em Pontal do Paraná e em Matinhos. Os proprietários receberam orientações dos militares estaduais para não adquirir tais produtos de maneira irregular.

As equipes policiais saíram do Posto de Polícia Rodoviária de Pontal do Paraná por volta de 20h e seguiram para pontos estabelecidos por meio de levantamento de informações da unidade. Não houve encaminhamentos ou apreensões, mas os policiais militares reforçaram orientações para os comerciantes para que evitassem adquirir produtos de fornecedores que não possuam a documentação de origem e nota fiscal de produtos de origem natural.

De acordo com o comandante da operação, tenente Alfredo Werner Eiglmeier, o principal intuito da atividade foi verificar os produtos de origem florestal nativa utilizados em estabelecimentos alimentícios, especificamente o carvão vegetal e o palmito, os quais devem ter autorizações ambientais para serem transportados e comercializados.

“Durante a operação verificamos se há um documento da origem florestal do palmito e do carvão para saber de onde veio, se foi retirado da natureza de maneira correta. Se não houver comprovação de origem o cidadão pode ser autuado no artigo 46 da Lei 9.605. Como é um crime de menor potencial ofensivo é lavrado um Termo Circunstanciado de Infração Penal”, explicou o tenente.

Após o flagrante da PM, a documentação é enviada ao órgão competente ambiental para que as outras etapas do processo sejam concluídas e se decida a pena ou multa ao infrator. Segundo o tenente, é importante que as pessoas tenham consciência de que adquirir produtos de origem florestal sem comprovação alimenta a prática ilícita e contribui para a destruição dos meios naturais.

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