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Paraná terá toque de recolher às 20h, comércio fechado e trabalho remoto

O governador Ratinho Junior anunciou, ao vivo pela internet, nesta sexta-feira (26) novas medidas contra a covid.

A partir da zero hora de sábado (27), até o dia 8 de março, o toque de recolher vai vigorar das 20h às 5h em todo o Paraná. Apenas o “comércio de subsistência”, nas palavras do governador, poderá ficar aberto: supermercados, mercearia, panificadoras, farmácias, postos de combustíveis. As atividades comerciais não essenciais poderão funcionar por entrega em domicílio (delivery), entrega no balcão (take-away) ou nos automóveis (drive-thru).

As aulas que já começaram serão suspensas e a rede estadual de ensino adia o início que estava programado para segunda-feira (1º).

Os órgãos públicos do Estado vão operar de forma não presencial, com os servidores em trabalho remoto. Aos municípios e outros poderes, deverá ser priorizado o teletrabalho, quando possível. As igrejas só poderão fazer atendimento individual e os cultos terão de ser virtuais.

Festas clandestinas serão coibidas e os responsáveis serão multados e poderão ate ser presos.

A transmissão começou com uma explanação do diretor de Gestão em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Vinícius Filipak, que mostrou que o Paraná vive a pior fase desde o início da pandemia. Segundo ele, o Paraná se encontra no pior momento desde o começo do enfrentamento. Logo depois, falou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, sobre as medidas e ações que o governo vem fazendo para enfrentar a covid.

Em seguida, o governador apresentou as medidas e, junto com Beto Preto, respondeu perguntas da imprensa.

Válido em todo o Paraná – Após a publicação do decreto, o prefeito de Guaratuba, Roberto Justus, divulgou um vídeo salientando que as medidas valem em todos os municípios do Estado e todos devem obedecer. “O decreto do governador Ratinho Junior vale para todo o Estado do Paraná. Não há portanto, necessidade de um decreto municipal dizendo que o decreto do governado vale, por exemplo, aqui para Guaratuba. O nosso sistema jurídico já garante isso”, explicou. “E evidente que algumas questões pontuais deverão ser regulamentadas através de um decreto municipal”, ressalta.

Roberto Justus defendeu que as pessoas devem analisar, se tiverem dúvida, consultarem especialistas, para que o decreto “seja cumprido da forma mais correta e rigorosa para que a gente possa sair desta situação tão grave que estamos vivendo dentro da maior brevidade possível”.

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