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Polícia Ambiental coíbe pesca ilegal nas baías de Paranaguá e Guaratuba

As baías de Paranaguá e Guaratuba recebem policiamento aquático do Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde para coibir crimes contra a vida marinha e proteger espécies com risco de extinção. Os policiais militares percorrem dezenas de quilômetros diariamente fazendo abordagens a pessoas e embarcações.

Durante o patrulhamento aquático, a atenção redobrada é para localizar redes de malha de pesca, tarrafas e outros acessórios ilegais que são instalados em pontos estratégicos das baías a fim de capturar o maior número de peixes possível. A prática afeta espécies que não são destinadas para comércio e consumo e que acabam presas, como as tartarugas marinhas.

Segundo a comandante da 1ª Companhia do Batalhão de Polícia Ambiental, tenente Maria Cecília, o período de defeso é quando as espécies não podem ser retiradas do mar e comercializadas porque estão em época de reprodução. Ela explica que existem restrições quanto à distância da pesca da costa, a técnica empregada, entre outras.

O Batalhão Ambiental conta com uma embarcação de boa autonomia, que pode alcançar até mesmo o mar aberto, ampliando o raio de atuação dos policiais militares durante as operações de fiscalização. “Neste período do verão, a Polícia Ambiental atua principalmente no combate a pesca do robalo e do camarão. Existem algumas peculiaridades para extrair o pescado”, afirma.

O trabalho já resultou em dezenas de quilos de peixes apreendidos e autos de infração ambiental lavrados nesta temporada. A tenente diz que outra atuação da PM na proteção da fauna é com relação à extração de caranguejos nos mangues, um ecossistema que é preservado justamente por garantir o equilíbrio da produção de diversas espécies e por evitar problemas de erosão na costa.

EMBARCAÇÕES – O trabalho visa ainda verificar a legalidade das embarcações de pesca. “Além da pesca ilegal, fiscalizamos os barcos, se estão cadastrados junto à Marinha, se o pescador tem cadastro e qual a modalidade de pesca permitida para ele, que precisam estar com a documentação em dia, a qual deve sempre estar no barco”, afirma a tenente.

Graças ao convênio com o IAT, os policiais militares podem fazer a autuação administrativa ao infrator. “Fazemos a lavratura da multa e ele responde depois ao IAT. Se for flagrante, fazemos o encaminhamento à delegacia e, se for o caso, informamos ao Ministério Público sobre o crime ambiental e fazemos a autuação administrativa”, acrescenta. 

Fonte e fotos: BPAmb-FV

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