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Beatriz Abagge explica que filho não usava nome de Evandro Ramos Caetano

Reportagem assinada por Victória de Oliveira no Diário Digital, de Campo Grande (MS) conta que Beatriz Abagge foi para as redes sociais e comentou que seu filho Luccas Abagge não utilizava o nome do menino morto em 1992, em Guaratuba. 

Beatriz chegou a ser condenada pelo homicídio e depois teve a pena perdoada. 

Luccas Abagge foi preso no sábado (18), em Ponta Porã (MS), vindo do Paraguai. “Luccas Abagge é meu filho”, mas “não estava usando a identidade do menino Evandro Ramos Caetano”. Ela também pede que os internautas “não compartilhem mentiras”. 

Ela ainda respondeu comentário de internauta, que disse que “seu filho cometeu crimes e precisa, ‘independência’ de qualquer coisa pagar por eles. Mas acredito sim que as coisas poderiam ter sido diferentes se a criança que ele um dia foi não tivesse a família destruída por injustiça e torturar” (sic0. Beatriz Abagge respondeu que o filho “carrega consigo isso”.

Prisão

Na noite de sábado, os policiais realizavam diligências na área central de Ponta Porã, na divisa, quando avistaram  um veículo modelo Chevrolet Celta de cor vermelha, saindo do Paraguai com faróis desligados. Luccas estava acompanhado de sua esposa.

A situação chamou atenção dos policiais e realizaram abordagem no carro. O motorista apresentou documentos em nome de Evandro Oliveira Ribeiro e foi constatado que a documentação era falsa. Após análise, ele foi identificado.

Os policiais conversaram com a mulher do condenado, que teria negado saber da identidade falsa do marido. Ela disse que o conheceu como Evandro e que também não sabia dos crimes que ele tinha cometido.

Condenações no Paraná

Ainda segundo a polícia, Luccas foi condenado por dois crimes no Paraná: em julho de 2019, foi condenado a 32 anos de prisão por homicídio qualificado contra um adolescente. O crime aconteceu em Curitiba, em 2015.

Na ocasião, a defesa de Luccas afirmou que as provas apresentadas eram “superficiais e não conseguem indicar que Luccas foi o autor desse crime”. Também argumentou que a acusação “se baseou numa denúncia anônima de uma pessoa que nem estava no local do crime”.

A outra condenação foi em janeiro de 2019. Luccas deveria cumprir pena de 54 anos de prisão por outro homicídio, ocorrido em julho de 2016.

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