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Câmara de Paranaguá pediu e professor acusado de assédio foi afastado

Foto: Folha do Litoral

Os vereadores e Paranaguá aprovaram um requerimento para pedir o afastamento do professor acusado de assédio sexual no Instituto Estadual de Educação Dr. Caetano Munhoz da Rocha, além de informações sobre a apuração das denúncias.

O requerimento foi apresentado pelo vereador Irineu Cruz e aprovado por unanimidade no último dia 11. O documento é dirigido ao secretário da Educação do Estado do Paraná, Renato Feder, com cópia
para o chefe do Núcleo Regional de Educação, Adauto Félix Santana.

Os vereadores querem saber o resultado da sindicância aberta para a apuração de suposto crime de assédio sexual cometido por um professor de Geografia contra alunas.

No dia 30 de junho, alunos fizeram um protesto no pátio do Instituto para cobrar providências da direção a respeito de denúncias feitas por alunas e ex-alunas à direção. 

No dia seguinte, 1º de julho, os estudantes fizeram uma manifestação, com faixas, na frente do Núcleo de Educação, que prometeu realizar uma sindicância.

O professor foi afastado em junho, mas voltou a dar aulas após as férias de julho. Além das informações, os vereadores pedem seu afastamento das atividades em sala de aula “até que haja um desfecho para o caso”.

O requerimento traz o relato de uma das ex-alunas que denunciaram o professor, inclusive em rede social.

Professor foi novamente afastado, informa Secretaria de Educação

O Correio do Litoral procurou a Secretaria de Educação que não quis comentar o requerimento e a reposta que dará à Câmara e informou o professor foi novamente afastado. Leia na íntegra:

“A resposta do ofício em si é algo direto entre o gabinete do secretário e a Câmara de Paranaguá.

“Sobre o caso em questão, uma sindicância foi aberta em julho e já havia afastado o professor durante o procedimento. Posteriormente, foi instaurado em 12/08, um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) para apurar o caso de suposto assédio sexual envolvendo esse profissional. Desde então, ele está novamente afastado de suas funções para responder ao processo. Caso a denúncia se comprove, serão aplicadas as devidas sanções, que podem incluir demissão.”

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