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Blast: o novo protocolo de segunda camada do Ethereum que já atraiu US$ 30 milhões no lançamento

Conheça o novo protocolo de staking que promete entregar até 5% de retorno aos investidores

Foto: Divulgação/Adobe Stock)

Se você é do tipo de investidor que não fica preso no curto prazo e dá preferência por manter uma carteira de longo prazo, o staking de criptomoedas é uma excelente opção para proteção de patrimônio e geração de renda passiva.

O staking é uma ferramenta possível em blockchains que utilizam o PoS (proof-of-stake) como mecanismo para validação de transações. Nesse processo, o usuário participa ativamente do processo de validação, bloqueando determinada quantia de seu saldo de ativos nas corretoras de criptomoedas como forma de “garantia” na validação de uma transação. Pelo emprego de seu saldo no processo, o usuário recebe uma recompensa, paga em frações da própria moeda.

Conheça o Blast, novo protocolo da Ethereum

Lançado em novembro de 2023, o Blast é um protocolo da rede Ethereum que tem a premissa de entregar ganhos significativos com o staking, tornando-o mais eficiente do que as concorrentes. O Blast é uma operação de finanças descentralizadas (DeFi) que se beneficia da possibilidade de criação de contratos inteligentes, os smart contracts, na rede Ethereum. De acordo com a empresa, a plataforma pode oferecer aos stakers lucros de até 5% pelo bloqueio de seus saldos.

A plataforma tem atraído a atenção dos investidores. Em sua primeira rodada de captação, alcançou a marca de 30 milhões de dólares bloqueados. Além disso, ainda no mês de novembro, já havia alcançado a marca 300 milhões de dólares e cerca de 50 mil usuários. (Dados apurados do final do mês de novembro de 2023).

Como o Blast funciona?

Inicialmente, o protocolo foi recebido pelo público com uma certa desconfiança devido ao alto retorno que promete entregar. No entanto, a empresa tem sido bastante clara sobre seus processos e forma de atuação, o que tem deixado os investidores ainda mais otimistas sobre o sucesso da aplicação.

Veja como funciona:

1.     Depósito

Os usuários da plataforma podem depositar criptomoedas como ETH, stETH, DAI, USDC ou USDT. Os depósitos realizados ficarão bloqueados até fevereiro do próximo ano, 2024.

2.     Conversão de ativos

Os depósitos realizados em USDC e USDT, stablecoins pareadas ao dólar, são convertidos em DAI por meio do 3pool da Curve Finance e do MakerDAO, respectivamente, para que seja possível operá-los na rede Ethereum, tornando possível os rendimentos com staking.

As stablecoins ficam depositadas em protocolos de títulos, como, por exemplo, a taxa de poupança DAI do MakerDAO. A empresa promete rendimentos de cerca de 5% de APY, sendo que os ativos serão devolvidos aos investidores por meio da stablecoin USDB, criptomoeda com a correção automática do Blast.

3.     Preço estável

O valor depositado em ETH e que fica em staking com o Blast, é reajustado de forma automática, com a premissa de manter um valor estável, protegendo o investidor de possível inflação.

Vale lembrar que todo investimento deve ser analisado com cautela e o investidor deve ter clareza sobre seu perfil, sua disposição e os riscos aos quais aceita se expor.

Por ser uma ferramenta nova, o mercado se volta para ele e busca analisar todas as nuances do Blast, que parece ser uma excelente ferramenta para obtenção de renda passiva.

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