Experiência do MST serve de exemplo para agricultores de Guaratuba
Agricultores de algumas localidades rurais de Guaratuba puderam saber um pouco mais sobre agroecologia e como diversificar a produção em uma pequena propriedade.
Eles se reuniram no sábado (24), no Colégio Estadual do Campo Cubatão, para conhecer a experiência do acampamento José Lutzenberger, do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em Antonina.
Em cima de antigos pastos, em um solo rebaixado e encharcado e cercados por rios poluídos pela criação de búfalos, em 2004 os agricultores ocuparam as áreas e resgataram a agricultura de subsistência e foram ainda mais longe ao desenvolverem a produção agroflorestal.
Hoje, em 10% de uma área de 240 hectares, 24 famílias fornecem mensalmente 15 toneladas de alimentos agroecológicos certificados (banana, laranja, goiaba, fruta do conde, a raça, batata-doce, cará, inhame, palmito pupunha, polpa de açaí juçara e hortaliças) para 70 escolas da rede municipal e estadual em 5 municípios (Antonina, Morretes, Pontal do Sul, Guaratuba, Matinhos) através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Em 2017, as famílias rfeceberam o prêmio Juliana Santilli, na categoria Ampliação e Conservação da Agrobiodiversidade, e em 2018, foram retratados em um documentário: Agrofloresta é Mais.
