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Força tarefa promete zerar fila da carteirinha do pescador

Ministro André de Paula, durante apresentação do novo PesqBrasil – RGP em Pernambuco, onde a ação começara de forma presencial

A partir de segunda-feira (18), os ministérios da Pesca e Aquicultura (MPA), Previdência Social e Trabalho e Emprego se unem numa força-tarefa para analisar os pedidos de registros de pescadores e pescadoras profissionais no Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP). Esse é o nome formal do documento, que é mais conhecido como “carteirinha do pescador”.

A força-tarefa contará com a participação de 73 servidores das três pastas e promete zerar a demanda represada de 220 mil solicitações de RGPs, de diferentes partes do Brasil, que estão há tempos no sistema até aqui sem resposta do poder público.

A primeira ação se dará de forma presencial no estado de Pernambuco, já nesta segunda-feira. Lá, os técnicos atenderão todos os pedidos de RGP represados já utilizando, para tanto, o novo sistema PesqBrasil – RGP Pescador e Pescadora Profissional, lançado há menos de um mês.

Sem o RGP, ou seja, sem a carteirinha, os pescadores trabalham de maneira precária. Além de ficarem expostos à fiscalização ambiental, não conseguem acessar políticas públicas como o seguro defeso, pago pelo Governo Federal durante o período de reprodução dos peixes.

Para amenizar o problema, o MPA editou em março a portaria nº 10/2023, em que autoriza o exercício da pesca profissional mediante apresentação do protocolo de pedido do RGP. Mas era uma medida paliativa. Agora, com a força-tarefa entre as três pastas, o problema será sanado definitivamente.

O PesqBrasil – RPG substitui o Sistema Informatizado do Registro Geral da Atividade (SisRGP 4.0). “A nossa meta é chegar nos locais de difícil acesso e acabar com o gargalo de registro”, afirma a secretária de Registro, Monitoramento e Pesquisa, Flávia Lucena Frédou.

Segundo o MPA, o novo sistema é mais leve e não necessita de conexões de internet poderosas, tem navegação mais simples e navegação intuitiva. Todas as melhorias foram sugeridas pelos próprios pescadores. Ele pode ser acessado no site oficial do MPA. Também em agosto, o ministério emitiu a portaria MPA n°127/23 que adapta as normas ao novo sistema de registro.

Com informações e foto do MPA

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