Litoral do Paraná apresenta 23 locais impróprios ao banho

Houve melhora na balneabilidade em dois pontos do Litoral do Paraná e piora em outros três. O resultado é que 23 locais estão impróprios ao banho e 36 próprios.
Os dados são do 8º boletim de um total de 11 que serão elaborados na temporada 2024/2025 pelo Instituto Água e Terra (IAT). O Correio inclui 10 pontos das praias que são permanentemente impróprios e que são citados no rodapé do boletim.
Os dois locais de praia que melhoraram ficam nos balneários Olho D’Água e Praia de Leste, em Pontal do Paraná. Ficaram piores, dois pontos em Matinho (no balneário Flórida e na praia central de Matinhos) e um ponto em Guaratuba (Prainha).
Confira o 23 locais que devem ser evitados para o banho:
Guaratuba (12): Prainha, Caieiras, Central (3), mais sete pontos permanentes em foz de rios e canais na Praia Central, Brejatuba (3), Nereidas (2) e Barra do Saí.
Matinhos (6): Balneários Flórida, Riviera e Flamingo (2), mais dois pontos permanentes do rio Matinhos e do Canal Caiobá.
Pontal do Paraná (2): Balneário Olho D’Água, mais um ponto permanente do rio Olho D’Água.
Ilha do Mel (2): dois pontos na praia de Encantadas (baía).
Antonina (1): Ponta da Pita.
Rodapé
Os locais permanentemente impróprios estão bem discretos no novo modelo do informe do IAT, órgão ambiental do Governo do Estado. Aparecem em cinza, no rodapé do informe.
São saídas de rios e canais nas praias, que apesar de sinalizados com bandeira vermelha, costumam ser frequentados pelos banhistas.
Dos 10 pontos da orla permanentemente impróprios, sete ficam em Guaratuba, dois em Matinhos e um em Pontal do Paraná.
Riscos à saúde
Conforme explica o IAT, o monitoramento das águas verifica se há contaminação por esgoto sanitário clandestino e indica a possibilidade de uso dos espaços públicos para atividades de lazer, como natação, mergulho e esqui.
Para isso, utiliza-se o indicador Escherichia coli, uma bactéria presente no intestino de seres humanos e animais de sangue quente. Quanto maior o número dessa bactéria na água, maior será a quantidade de esgoto e, consequentemente, a probabilidade da existência de organismos patogênicos (causadores de doenças).
As doenças mais comuns são gastroenterite, diarreia, doenças de pele e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Outras, mais graves, também podem ser transmitidas por meio da água, como hepatite A, cólera e febre tifoide.