Litoral tem 6 novos trechos aprovados e agora são 17 impróprios ao banho

Seis trechos de praias classificados como impróprios ao banho na semana anterior aparecem como próprios no 9º Boletim da Balneabilidade do Instituto Água e Terra (IAT).
Houve melhora em dois pontos de Matinhos e quatro de Guaratuba. Agora são 17 locais impróprios e 42 próprios em toda a orla paranaense monitorada pelo IAT. Ilhas, algumas praias de baía e o município de Guaraqueçaba não têm acompanhamento sobre balneabilidade, mas são, geralmente, locais com menos poluição.
Os locais de praia que melhoraram ficam nos balneários Flórida e Riviera, em Matinhos; e Prainha, Caieiras e orla central (2), em Guaratuba.
Na relação de 17 pontos reprovados, o Correio inclui 10 pontos das praias que são permanentemente impróprios e que são citados no rodapé do boletim.

Confira o 17 locais que devem ser evitados para o banho:
Guaratuba (8): Esquerda da av. Ponta Grossa, mais sete pontos permanentes em foz de rios e canais na orla central, Brejatuba (3), Nereidas (2) e Barra do Saí.
Matinhos (4): Balneário Flamingo, praia de Matinhos (Sesc), mais dois pontos permanentes do rio Matinhos e do canal Caiobá.
Pontal do Paraná (2): Balneário Ipanema, mais um ponto permanente do rio Olho D’Água.
Ilha do Mel (2): dois pontos na praia de Encantadas (baía).
Antonina (1): Ponta da Pita.
Riscos à saúde
Conforme explicam os técnicos do IAT, o monitoramento das águas verifica se há contaminação por esgoto sanitário clandestino e indica a possibilidade de uso dos espaços públicos para atividades de lazer, como natação, mergulho e esqui.
Para isso, utiliza-se o indicador Escherichia coli, uma bactéria presente no intestino de seres humanos e animais de sangue quente. Quanto maior o número dessa bactéria na água, maior será a quantidade de esgoto e, consequentemente, a probabilidade da existência de organismos patogênicos (causadores de doenças).
As doenças mais comuns são gastroenterite, diarreia, doenças de pele e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Outras, mais graves, também podem ser transmitidas por meio da água, como hepatite A, cólera e febre tifoide.