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Taxistas do Litoral acompanham votação do Uber no Senado

Motoristas de Uber entregaram 816 mil assinaturas contra projeto. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Um grupo de 200 taxistas de Curitiba, Região Metropolitana e do Litoral do Paraná acompanham, em Brasília, a votação para regulamentar o Uber. A informação é do jornal Tribuna do Paraná.

Os senadores devem votar nesta terça-feira (17) o projeto de lei PLC 28/2017, que trta de todos os aplicativos de transporte individual de passageiros, como Uber, Cabify e 99 Pop. O projeto já passou pela Câmara em abril deste ano.

A comitiva do Paraná seguiu para a Capital Federal em 60 veículos, informa o jornal. “De acordo com o presidente da União dos Taxistas de Curitiba (UTC), Eduardo Fernandes, após percorrer cerca de 1.400 quilômetros, os taxistas paranaenses devem chegar à capital federal na madrugada desta terça-feira. Lá, os representantes da categoria devem fazer pressão para que as exigências aos motoristas dos aplicativos sejam aprovadas, sem modificações no texto aprovado pela Câmara, evitando assim, riscos de prejuízos à classe.”

‘A gente não é contra nenhum aplicativo, de forma alguma. O que a gente quer é que seja votado o mais rápido possível o projeto de lei que vem da Câmara, para que as normas entrem em vigor, também, o mais rápido possível. Só assim os taxistas conseguirão se manter no mercado. Cumprindo regras, todos poderão trabalhar, com equilíbrio‘, afirma.

Uber considera que projeto inviabiliza atividade

Representantes da Uber, 99, Lady Driver e Cabifyestiveram no dia 10 no Senado para entregar ao secretário-geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira, 25 caixas com mais de 816 mil assinaturas coletadas durante uma semana contra o PLC 28/2017. Aprovado em abril pela Câmara dos Deputados, o PLC traz uma série de exigências para esse tipo de serviço que usa aplicativos de smartphones funcionar nos estados brasileiros.

Na opinião dos representantes da Uber, se o texto for aprovado no formato que veio da Câmara, o serviço será extinto. Eles defenderam que haja uma regulação, com delimitação de regras claras para o usuário, o motorista e a empresa, e pediram que a proposta siga um caminho menos apressado no Parlamento, com debates nas comissões temáticas e a participação de todos os envolvidos com o tema.

Redação do Correio com informações da Tribuna do Paraná e Agência Senado

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