UFPR Litoral lança websérie sobre agroecologia para crianças
Projeto de extensão Agroecologia nas Escolas Públicas, da UFPR Litoral, oferece conteúdos para uso em sala de aula.
Minhocas, materiais orgânicos e plantas são parte de um organismo vivo chamado solo, que precisa ser cuidado para o bem da nossa alimentação, ou seja, pela sobrevivência humana. Esse é um dos ensinamentos tirados de uma websérie desenvolvida pelo projeto de extensão Agroecologia nas Escolas Públicas, da UFPR Litoral, para ser uma ferramenta de auxílio à educação nas escolas e em casa.
A websérie é composta de sete vídeos que podem ser conferidos no canal do projeto no YouTube.
Em vídeos de três a 12 minutos, a websérie traz informações sobre agroflorestas, resgate de saberes populares, jardins agroecológicos, cuidados com a terra e o impacto disso na nossa alimentação e na nossa saúde.
A coordenadora do projeto, professora Gabriela Schenato Bica, do Curso de Tecnologia em Agroecologia, conta que os vídeos ajudam a apresentar às crianças as características dos solos e a necessidade dos cuidados com a terra de forma leve, porém indagadora.
“Acreditamos no potencial de atividades ludico-pedagógicas para o fortalecimento da relação entre as crianças — e adultos também — e a natureza. São vários os estudos que apontam inúmeros benefícios das vivências na natureza, especialmente na idade escolar”, explica.
“Acreditamos também que estimular o pensamento crítico e transformador é fundamental para que desde cedo as crianças possam dialogar em sala e se sensibilizar sobre temas da agroecologia, da alimentação saudável, resíduos orgânicos e não orgânicos, solos e compostagem, saberes populares, fortalecimento das identidades e relações com os territórios, entre outros. Assim poderemos ver as mudanças sociais que acreditamos serem a base para uma sociedade mais justa e saudável”.
O projeto já publicou um Caderno de Metodologias (baixe aqui em pdf) para apoio didático de atividades com crianças. Segundo Gabriela, os próximos produtos serão materiais para o ensino infantil (de dois a cinco anos) e fundamental I e II, além da sequência das atividades com escolas do ensino básico e de formação docente continuada.
É possível acompanhar as novidades do projeto pelo Instagram e pelo Facebook