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Vitorassi diz que Prefeitura de Foz não faz combate à dengue “à altura”

Dilto Vitorassi: “As autoridades municipais não estão agindo com os devidos esforços” | foto: Arquivo

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Foz do Iguaçu, Dilto Vitorassi, do PT, divulgou uma nota pública nesta quarta-feira (19) criticando a gestão da epidemia da dengue pela Prefeitura. Também apresentou uma proposta de combate ao mosquito transmissor.

Já são 3.196 casos da doença desde agosto de 2022, sendo 1.125 confirmados na última semana. Ainda há 19.914 suspeitas em investigação. Das 12 mortes por dengue no Paraná, 5 foram em Foz do Iguaçu.

Ex-vereador e ex-deputado federal, Vitorassi considera que “as autoridades municipais não estão agindo com os devidos esforços, apontando sinais claros de que não estão fazendo o combate à altura que o problema requer”.

Além da questão de saúde pública, com “hospitais colapsando, faltando leitos, pessoas sem ter onde recorrer”, ele afirma que ocorre no momento, “a maior incidência da história de trabalhadores impedidos de comparecer ao serviço, acometidos pela doença, perdendo somente para a época da covid-19”.

Na nota, Vitorassi denuncia que “a omissão do município de combater o mosquito Aedes aegypti, no tempo certo, preventivamente, fez com que a cidade descesse ao caos uma vez que a dedetização já não faz mais efeito”.

Ao final, Vitorassi uma lei municipal de 2002 de iniciativa dele como vereador sobre hortas comunitárias em terrenos baldios, como uma das medidas para combater a proliferação do mosquito da dengue, além de proporcionar renda para a população.”

“O ex-vereador e presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários de Foz do Iguaçu (Sitrofi) vê com preocupação a situação da epidemia da dengue na nossa cidade, que parece não ter solução e estar fora de controle. A gravidade do momento é ainda maior quando se percebe que as autoridades municipais não estão agindo com os devidos esforços, apontando sinais claros de que não estão fazendo o combate à altura que o problema requer.

São hospitais colapsando, faltando leitos, pessoas sem ter onde recorrer e com a maior incidência da história de trabalhadores impedidos de comparecer ao serviço, acometidos pela doença, perdendo somente para a época da COVID-19.

A omissão do município de combater o mosquito Aedes aegypti, no tempo certo, preventivamente, fez com que a cidade descesse ao caos uma vez que a dedetização já não faz mais efeito.

É necessário lembrar que apontamos mecanismos através da Lei nº 2497 de 19 de dezembro de 2001, atualizada recentemente pela lei nº 5119/2022, onde a prefeitura criaria um programa para resolver o problema dos terrenos baldios. Seria no sentido de o Município requerer os lotes à iniciativa privada como comodato, bem como aplicar a mesma metodologia nas áreas públicas ociosas.

Nestes espaços se desenvolveria um grande projeto hortifrutigranjeiro e plantio de grama esmeralda, paineiras e outras mudas de árvores para suprir a necessidade do município. Com esse programa, os trabalhadores da reciclagem cuidariam desse cultivo e assim se beneficiariam com mais uma fonte de renda.

Os hortifrutigranjeiros seriam comprados para enriquecer a merenda escolar. As paineiras, a grama esmeralda e as outras mudas de árvores seriam para agregar ao paisagismo da cidade.

A grama esmeralda deveria ser utilizada na área de servidão, entre a calçada e o limite do lote substituindo a vegetação alta que precisa ser cortada a cada 30 dias. A grama também precisa ser podada, porém com uma periodicidade mais longa e sua poda poderia servir para a criação de animais herbívoros.

A saúde pública se faz preventivamente, com limpeza pública, fim do esgoto a céu aberto e com a manutenção dos mananciais, o mais rápido possível para que assim possamos seguir a vida em paz.

Dentro desta lógica, conclamamos para que as autoridades cumpram a tarefa de combater o mosquito iniciando um programa eficaz urgente, bem como ações de médio e longo prazo.

Diga não à inércia! Vamos prevenir e não remediar!”

Fonte: Correio do Paraná

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