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Apesar do calor, litoral do Paraná continua livre da dengue

Em função do calor e da alta umidade, o Litoral é uma das regiões de maior “risco climático” para proliferação do mosquito da dengue no Paraná.

Os dados são atualizados semanalmente pelo Laboratório de Climatologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e abrange 19 estações meteorológicas, inclusive de Paranaguá e Guaratuba.

Já o boletim da Secretaria de Estado da Saúde, também atualizado toda semana, mostra que a região não teve nenhum caso comprovado. Entre 29 de julho de 2018 e 22 de janeiro de 2019, na 1ª Regional de Saúde, que abrange os sete municípios litorâneos, houve 479 notificações da doença e nenhuma confirmação. Das notificações, 445 foram em Paranaguá, 23 em Antonina, 6 em Guaratuba e 3 em Matinhos.

Como não houve confirmações, os números revelam apenas o maior volume de exames feitos nestes municípios. Em Paranaguá, o boletim também aponta que muitos exames ainda aguardam resposta. O dado positivo é que a cidade que teve uma grande epidemia de dengue entre 2015 e 2016 intensificou a prevenção.

Aumento preocupa outras regiões do Paraná

Ao contrário do que acontece no Litoral, em diversas regiões do Paraná os casos de dengue vem aumentando. A Agência Estadual de Notícias divulgou nesta quarta-feira que “o número de notificações de suspeita de dengue cresceu de 6.528, desde agosto do ano passado, para 7.281 notificações”.

Os casos autóctones confirmados (contraídos no próprio município) passaram de 135 para 155. As notificações aconteceram em 253 dos 399 municípios do Paraná. Quinze deles são considerados de alto risco, embora apenas Uraí seja considerado em situação de epidemia. Os municípios com maior número de casos suspeitos notificados são Londrina (1.600), Foz do Iguaçu (852) e Paranaguá (445). Já os casos confirmados ocorrem mais nos municípios de Uraí (36), Foz do Iguaçu (28) e Londrina (22).

O Laboclima da UFPR alerta que a situação é mais preocupante nas regiões Oeste, Noroeste e Norte do Estado.

Febre amarela – O Litoral e a Região Metropolitana de Curitiba são as prioridades na prevenção contra a febre amarela. A doença é transmitida pelo mesmo mosquito que a dengue, o Aedes aegypti.  No Paraná foi confirmado apenas um caso da doença, na terça-feira (29). A Secretaria de Estado da Saúde confirmou a notificação de outros 29 casos, que estão sob investigação.

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