Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Parques do Litoral permanecem fechados, agora por tempo indeterminado

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) vai manter as Unidades de Conservação Estaduais do Litoral fechadas por tempo indeterminado como forma de prevenção de casos de febre amarela.

A decisão foi tomada em reunião com a Secretaria de Estado da Saúde nesta quarta-feira (30). Os parques foram fechados inicialmente por 15 dias a partir de 25 janeiro. A prorrogação se tornou necessária por causa da confirmação da circulação do vírus da febre amarela na zona rural de Antonina, no Litoral.

Foi recomendado que mesmo pesquisadores e outros profissionais só entrem nas unidades de conservação com a apresentação da carteirinha de vacinação que comprove a imunização contra a doença. A partir do aparecimento do primeiro caso da doença em humanos, a Secretaria de Estado da Saúde também recomenda o fechamento das unidades municipais, federais e reservas particulares.

“Temos que ampliar a vacinação em todo o Estado”, alerta o diretor do Centro Epidemiológico do Paraná, João Luís Crivellaro. De acordo com ele, a secretaria já tem especial preocupação nesta época do ano, quando a movimentação de pessoas é grande por causa das férias de verão, especialmente no Litoral, que é justamente a área em que foi confirmada a circulação do vírus.

Preservação dos macacos – O diretor também reforça a necessidade de notificação imediata da presença de macacos mortos em qualquer região do Estado e a ocorrência de casos suspeitos ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), que está em plantão permanente. Os telefones são (41) 99117-3500 e (41) 99917-0444.

Ele explica que o macaco não transmite a doença, mas é um sinalizador da circulação do vírus. Por isso é importante que não sejam maltratados ou mortos.

Sintomas – Os sintomas da doença são febre com início súbito em pessoas que nunca tomaram a vacina contra a febre amarela ou com vacinação há menos de 10 dias, e que tenham estado em áreas de matas, rios ou áreas de circulação viral comprovada nos últimos 15 dias. Essas condições devem estar associadas a outros dois ou mais sinais, como cefaleia, náusea, vômitos, dor articular, dor abdominal, dor lombar, icterícia ou hemorragias.

Confira os parques que permanecem fechados:

Parque Estadual do Boguaçu
Parque Estadual Pico Paraná
Parque Estadual Roberto Ribas Lange
Parque Estadual do Palmito
Parque Estadual da Graciosa
Parque Estadual do Pau Oco
Parque Estadual Rio da Onça
Parque Estadual das Lauráceas

Parque Estadual do Marumbi – foto: MaCamp
Leia também