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Guaratuba intensifica também ação contra a dengue

Na semana passada, aconteceu no bairro Caieiras mais uma ação de combate a dengue da Prefeitura de Guaratuba. Envolvendo as secretarias de Obras e Saúde, com apoio da empresa Transresíduos, o mutirão orientou moradores e recolheu lixos e entulhos.

Dados atualizados da Secretaria Municipal de Saúde mostram que Guaratuba registrou 30 casos de dengue neste ano. São 14 casos importados (de pessoas infectadas em outras cidades) e 16 de moradores. Outros 54 casos foram descartados e 20 estão sendo investigados.

Para enfrentar a doença, desde 2017 existe o Programa Municipal de Controle da Dengue e Outras Arboviroses.

O Programa Municipal de Controle da Dengue e Outras Arboviroses (PMCDA) tem hoje cadastrado 31.836 imóveis.

• Neste ano, já foram realizadas 5.500 visitas em todos os bairros, em residências, comércios, terrenos baldios, praças, escolas, unidades de saúde e outros prédios públicos.

• 440 visitas a pontos estratégicos cadastrados (imóveis que devido sua característica apresentam maior risco da instalação do Aedes aegypti. Estes imóveis são visitados quinzenalmente.

• No ano passado, em 283 imóveis foram identificadas a presença do Aedes aegypti. Dados atualizados, apontam que já são este ano 72 imóveis.

• Os imóveis positivos em sua maioria são residências: 82%.

• 100% dos imóveis positivos são de moradores de Guaratuba.

• 92% dos recipientes, criadouros, onde foram encontrados os mosquitos da dengue são os de origem domiciliar (lixo domiciliar, copos plásticos, plástico, vasos de flores, moveis, resto de construção, latas de tinta, brinquedos plásticos) que são mantidos no terreno ou descartados de forma incorreta.

• Nenhuma larva do Aedes aegypti foi encontrada em valeta, piscina ou água parada em terrenos baldios alagados.

• Ao redor dos imóveis positivos foi feito um raio de até 300 metros e visitas e todos os imoveis foram visitados. Esta ação é chamada de bloqueio.

• Estes imóveis estão sendo acompanhados com visitas mensais e só serão descadastrados como imóveis positivos depois de 18 meses de negativados.

• Os bairros mais afetados pelo Aedes aegypti são os bairros com maior número de moradores fixos (Caieiras, Centro, Cohapar, Canela, Piçarras e Mirim).

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