Câmara de Vereadores de Pontal do Paraná trava votação do Plano Diretor
A demora da Câmara Municipal de Pontal do Paraná em votar o novo Plano Diretor do Município gera insegurança para moradores e empresários, atrasando investimentos públicos e privados. Depois de meses de discussões, audiências públicas e intensa participação popular, no mês de junho, os projetos de lei qeu compõem o plano foram encaminhados para apreciação dos vereadores pelo prefeito Rudão Gimenes (MDB). Meses depois encontram-se parados por decisão da maioria oposicionista.
No entanto, disputas partidárias, divergências políticas do período eleitoral e interesses pessoais teriam influenciado na decisão de não votar os projetos.
O prefeito Rudão Gimenes, em diversas ocasiões, destacou a importância do plano para garantir um desenvolvimento ordenado, enfatizando que “não podemos continuar com um modelo ultrapassado que restringe o potencial de Pontal”. Ele também afirmou que “a cidade precisa de uma estrutura à altura do crescimento que estamos experimentando”, e que a aprovação do plano “não é uma questão política, mas sim de garantir um futuro próspero para todos”
A revisão anterior foi feita em 2014, é uma das cidades que mais crescem no Estado precisa urgentemente de diretrizes atualizadas para garantir seu desenvolvimento sustentável. Entre os principais problemas apontados pelo crescimento desordenado, estão a falta de drenagem eficiente, a necessidade de regularização fundiária e a expansão de serviços básicos, como saneamento e energia elétrica.
O Plano Diretor passou por um processo de revisão de quase um ano, com propostas para modernizar a infraestrutura, regularizar áreas urbanas, fomentar o turismo e incentivar a verticalização de edifícios, adaptando a cidade às suas necessidades e peculiaridades. A expansão controlada da verticalização, que permitiria a construção de prédios mais altos e otimizaria o uso do solo sem prejudicar o meio ambiente, é um dos pontos essenciais travados.
Sem um plano revisado, Pontal do Paraná também enfrenta dificuldades para atrair novos investimentos, especialmente em áreas como infraestrutura e turismo. Além disso, a falta de um plano diretor atualizado impede a cidade de receber recursos federais para obras estruturais, afetando diretamente a qualidade de vida dos cidadãos.
Redação do Correio do Litoral com informações do Paraná Praias