DER analisa propostas para conservação da PR-405

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) abriu nesta terça-feira (7) os envelopes com documentos de habilitação dos participantes na licitação da conservação da PR-405. A rodovia não pavimentada é o único acesso terrestre para Guaraqueçaba.
Três empresas estão disputando o contrato, tendo já apresentado propostas de preços na etapa anterior, realizada no final de maio, variando entre R$ 5 milhões a R$ 6,4 milhões.
A comissão de julgamento vai analisar os documentos e publicar uma classificação final em Diário Oficial e no portal Compras Paraná, anunciando a vencedora. A publicação também dará início ao período de recursos e contrarrazões quanto ao resultado.
A licitação acontece na modalidade Concorrência Pública, em que o vencedor é definido pela proposta de preço mais vantajosa para a administração pública, e pela habilitação de sua documentação.
O edital prevê, pelo prazo de dois anos:
- serviços de conformação do subleito, com material de revestimento; regularização do leito da rodovia com motoniveladora;
- cascalhamento;
- escavação de locais onde há necessidade do rebaixamento da plataforma da pista;
- reaterro, de preferência com o próprio material escavado; execução de bueiros tubulares de concreto;
- escavação de valas com escavadeira hidráulica ou retroescavadeira;
- escavação para saída de água;
- execução das alas dos bueiros com alvenaria de pedra de mão argamassada;
- execução de camada de pedra jogada nas saídas dos bueiros, entre outras soluções.
A PR-405 começa dentro de Guaraqueçaba, onde tem o nome de Avenida Ararapira. Com extensão total de 76,61 quilômetros, ela termina no entroncamento com a PR-340, na localidade conhecida como Cacatu, já no município de Antonina.
Ônibus e pavimento – Os moradores da cidade pedem a pavimentação da rodovia e o retorno do transporte intermunicipal de ônibus que acabou devido às condições da estrada e ao pouco movimento de passageiros. O material da pavimentação gera discussão: asfalto ou pedras, sendo esta última a considerada a que causa menos impacto ambiental e que seria mais adequada pelo intenso volume de chuvas na região.