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Fandango, barreado e mata atlântica são atrativos do Paraná no Salão Nacional de Turismo

Foto: Divulgação do Grupo Mandicuera

Muito mais do que paisagens fabulosas e grandes destinos, o Paraná levou sua história, sua cultura e sua culinária para o Salão Nacional do Turismo 2023, realizado no último fim de semana (15 a 17/12) no estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF).

O estado esteve representado em quatro eixos turísticos — turismo de natureza, rural, cultural e de luxo —, além de aparecer em destaque no espaço do Artesanato Brasileiro, nas experiências gastronômicas e nas apresentações culturais, com o fandango caiçara do grupo Mandicuera, da Ilha dos Valadares, em Paranaguá, que contagiou o salão e botou o povo para dançar.  “Foi uma importante união de esforços entre a Setu, o Viaje Paraná, Sebrae, Senac, Sesc, IDR, Grande Reserva da Mata Atlântica e empreendedores para levar o melhor do Paraná a um público de todo o Brasil”, disse o secretário do Turismo, Marcio Nunes.

O litoral paranaense esteve em destaque também no espaço gastronômico organizado pelo Senac, com direito a aulas-show com chefs preparando iguarias típicas de cada estado, seguidas de degustação. 

O barreado foi uma das aulas mais lotadas e atraiu ao evento pessoas que foram única e exclusivamente para conhecer o prato — como foi o caso da brasiliense Alarubia Rodrigues da Cunha, de 42 anos. “Eu já vi receitas de barreado na TV, e sempre fui louca experimentar mas nunca encontrei. Quando vi a programação do Salão,  não pensei duas vezes”. 

Degustação do barreado | foto: Divulgação da Setu

A iniciação ao prato litorâneo não poderia ser melhor. “É um sabor muito original, você sente os temperos simples que deixam a carne muito especial. Eu acredito que o barreado deveria romper as fronteiras do Paraná, porque uma comida gostosa dessa deveria ser servida  no Brasil inteiro”, opinou Alarubia. Assim como ela, pessoas de todos os cantos do país saíram satisfeitas com a experiência — que incluía, ainda, duas balas de banana de Antonina como sobremesa. 

As balas de banana também agradaram a quem passou pelo estande da Grande Reserva da Mata Atlântica, no eixo de turismo de natureza — bem como os bolinhos de camarão da Serra do Mar. Neste espaço, alem dos quitutes os visitantes recebiam informações sobre a Grande Reserva e também dicas de passeios, tours, hospedagem, além de explicações sobre a fauna e a flora da região. 

Grande Reserva Mata Atlântica foi um atrativo dos estados de SC, PR e SP | foto: Divulgação da Setu

Artesanato –  A produção artística e cultural artesanal paranaense também esteve representada no estádio Mané Garrincha. Obras de diversos artesãos — como pinhões e capivaras em madeira, gralhas azuis em palha de milho, bordados e outros — foram apresentadas pela Federação das Associações e Cooperativas de Artesãos do Paraná, a convite da Setu, do Viaje Paraná e do Sesc PR.

“O turismo no Paraná é formado 94% por micro e pequenas empresas, então a gente estar junto com o Governo do Estado para potencializar esses negócios é fundamental. O Salão do Turismo é importante para que a gente ofereça uma vitrine para esses empreendedores alcançarem novos mercados”, disse a Coordenadora Estadual de Turismo do Sebrae-PR, Patrícia Albanez.

Destinos Inteligentes – O público visitante do Salão Nacional do Turismo também teve a oportunidade de vivenciar algumas das experiências de Destinos Turísticos Inteligentes (DTI) que já são realidades pelo Brasil. O Paraná teve três municípios com cases em destaque: Curitiba, com a iniciativa “Curta Curitiba na Palma da Mão”; Foz do Iguaçu, com o projeto “Explore Foz do Iguaçu”, com uso de realidade virtual; e Ponta Grossa, com o Sistema de Monitoramento e Gestão de Dados e com a marca “Sou PG” e souvenires criativos. 

No evento, ainda, os municípios de Foz do Iguaçu e Ponta Grossa receberam o Certificado de DTI em Transformação. A iniciativa visa melhorar a competitividade de mercado dos destinos selecionados, que dotados de tecnologia e inovações se tornarão mais atraentes para os visitantes e população de toda a região. 

Regionalização do turismo – Durante o salão, a Setu também participou de encontros técnicos e das reuniões do Fornatur e do Programa de Regionalização do Turismo. O Ministério do Turismo solicitou aos estados e municípios que apresentem projetos a serem financiados por meio de emendas federais, num montante em torno de R$ 2 bilhões.

Foto: Divulgação do Grupo Mandicuera
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