No penúltimo boletim da temporada, Litoral do Paraná tem 17 locais impróprios ao banho

Em Guaratuba, a balneabilidade de um trecho de praia melhorou e outro piorou. Desta forma, o Litoral do Paraná permanece com 17 locais impróprios ao banho e 42 próprios em toda a orla.
O resultado consta do 10º Boletim da Balneabilidade do Instituto Água e Terra (IAT), o penúltimo desta temporada, publicado nesta sexta-feira (21).
O local que ficou próprio fica na Orla Central, na altura da av. Ponta Grossa. O ponto que piorou é ao lado do córrego da Prainha, na margem norte da baia de Guaratuba.
Dos 17 locais que devem ser evitados pelos banhistas, 10 ficam em rios e canais que desembocam na praia e são permanentemente impróprios. No novo boletim do IAT, adotado no meio desta temporada, aparecem no rodapé, em cinza.

Confira o 17 locais impróprios ao banho no Litoral do Paraná:
Guaratuba (8): Prainha, mais sete pontos permanentes em foz de rios e canais na orla central, Brejatuba (3), Nereidas (2) e Barra do Saí.
Matinhos (4): Balneário Flamingo, praia de Matinhos (Sesc), mais dois pontos permanentes do rio Matinhos e do canal Caiobá.
Pontal do Paraná (2): Balneário Ipanema, mais um ponto permanente do rio Olho D’Água.
Ilha do Mel (2): dois pontos na praia de Encantadas (baía).
Antonina (1): Ponta da Pita.

Viroses
O monitoramento das águas verifica se há contaminação por esgoto e utiliza o indicador Escherichia coli, uma bactéria presente no intestino de seres humanos e animais de sangue quente. Quanto maior o número dessa bactéria na água, maior será a quantidade de contaminação por esgoto e, consequentemente, a probabilidade da existência de causadores de doenças.
As doenças mais comuns são gastroenterite, diarreia, doenças de pele e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Outras, mais graves, também podem ser transmitidas por meio da água, como hepatite A, cólera e febre tifoide.
Nesta temporada de verão, houve um aumento expressivo de casos de viroses, tanto no Litoral do Paraná quanto nas praias de Santa Catarina e de São Paulo. O maior número de casos foi verificado em janeiro.