Correio do Litoral
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Ratinho Júnior define 2026 no Paraná, aponta Romanelli

"O governador foge desse debate político ideológico e estrutura a ação do governo buscando resultados", diz o líder do PSD na Assembleia Legislativa Foto: Divulgação Líder da bancada de 15 deputados do PSD, presidente da Comissão do Orçamento e coordenador da Frente Parlamentar Municipalista, o deputado Luiz Claudio Romanelli destacou no encontro de prefeitos em Foz do Iguaçu o potencial político do governador Ratinho Junior (PSD) para ocupar a cadeira da Presidência da República. "O Ratinho Júnior faz um governo voltado aos municípios. Ele é pé no chão, extremamente pragmático, foge desse debate político ideológico e estrutura a ação do governo buscando resultados", disse Romanelli apontando que o governador já demonstrou que é capaz de conduzir o Brasil ao ritmo do crescimento e dos indicadores econômicos e sociais que o Paraná apresenta hoje. "Quem pode conduzir o País de uma forma que a gente possa transformá-lo como Paraná é o governador Ratinho Junior". Romanelli cumpre seu sexto mandato na Assembleia Legislativa e também elegeu municipalismo como sua principal bandeira política neste momento. "Estamos vivendo justamente um momento muito preocupante que é o da mudança climática e precisamos adaptar as cidades. Teremos muitos desafios do Paraná nos próximos anos", disse "Eu não tenho dúvida que temos gente muito qualificada em todas as áreas e certamente a Assembleia Legislativa tem contribuído decisivamente na elaboração das políticas que estruturam e melhoram a vida das pessoas nos municípios paranaenses", completou. Sobre as eleições estaduais de 2026 e participação do PSD, Romanelli também foi pragmático. "No momento adequado, sob a liderança do governador Ratinho Junior, inclusive observando esse cenário nacional que, a cada dia, está mais inserido, vamos fazer essas composições no Paraná. Nós temos uma vaga para o governo, uma de vice-governador e duas vagas pro Senado. Nós temos partidos além do PSD, partidos que são aliados. Vamos sentar numa mesa, debater, discutir, planejar o futuro do estado", afirmou. Leia os principais trechos da entrevista concedida no final do encontro Paraná Mais Cidades em Foz do Iguaçu. O senhor tem falado que não vai faltar dinheiro para obras e investimentos neste ano para os municípios com recursos do Governo do Estado, este encontro em Foz do Iguaçu com os prefeitos de todo o Paraná é a largada deste movimento? Este é um evento tradicional. O Estado, através das secretarias, reúne os novos gestores e faz o alinhamento das ações programáticas do governo estadual na parceria com os municípios. E claro também sinaliza como vão ser executadas as políticas públicas. Para nós e para os prefeitos e prefeitas é um evento muito importante, um momento de alinhamento, de atualização, de definição de metas, de fixação de objetivos no caso para o ano de 2025, mas também para os próximos quatro anos, fundamentais e de muito trabalho. São mais de 170 programas que temos no Estado. Esses programas estruturam a ação administrativa do Estado e obviamente interagem com a interface dos municípios. O senhor é presidente da Frente Parlamentar Municipalista e além do novo pacto federativo, o municipalismo hoje encontra soluções às cidades com a implantação de consórcios em vários setores (saúde, segurança, gestão de resíduos sólidos) e das associações regionais, este é o caminho? O que mais defende o novo municipalismo no Paraná e no Brasil? Basicamente é trabalhar os temas que envolvem infraestrutura, o que é desafiador para as cidades. Temos o programa Asfalto Novo, muito importante para fazer com que todos os municípios, principalmente as pequenas cidades de até 50 mil habitantes, tenham 100% de pavimentação asfáltica no quadro urbano. Investimento muito forte para fazer a conservação, manutenção das estradas rurais e pavimentação dessas estradas. Um grande programa de recuperação de microbacias. A conservação do solo é uma questão estratégica para nossa economia rural. Nós sabemos que a água é um bem essencial à vida e está cada vez mais escassa e temos que investir muito nessa questão que envolve sustentabilidade, preservar, conservar o meio ambiente e ao mesmo tempo você ter resultado econômico. Estamos vivendo justamente um momento muito preocupante que é o da mudança climática e precisamos adaptar as cidades, e os ambientes. Nós teremos muitos desafios do Paraná nos próximos anos. Eu não tenho dúvida que temos gente muito qualificada em todas as áreas e certamente a Assembleia Legislativa tem contribuído decisivamente na elaboração dessas políticas que estruturam e melhoram a vida das pessoas. Para o senhor, a AMP (Associação dos Municípios do Paraná) cumpre esse propósito ao organizar os encontros como Paraná + Cidades e levar a capacitação aos servidores, entre outras pautas e projetos? Sem dúvida, inclusive sobre a gestão do prefeito Edimar Santos tem um grande diferencial Temos hoje uma equipe muito boa na AMP, o trabalho que realiza de fato é muito bom e temos cada vez mais que fortalecer o municipalismo. Eu na Assembleia Legislativa, coordeno a Frente Parlamentar Municipalista justamente para dar o suporte institucional ao funcionamento de consórcio públicos intermunicipais e também das associações regionais de municípios. Com isso, fortalecemos a causa municipalista que é fundamental para poder tratar os temas que envolvem a vida das pessoas. O senhor é líder da bancada do PSD na Assembleia Legislativa empenhada em levar o governo Ratinho Junior (PSD) à presidência da República. Quais os exemplos do governador e do Paraná que podem servir de referência no plano nacional? Primeiro, a postura dele. O Ratinho faz um governo municipalista, é um sujeito com pé no chão, extremamente pragmático, foge desse debate político ideológico, estrutura a ação do governo buscando resultados e já demonstrou que é capaz de conduzir o Brasil ao ritmo do crescimento e dos indicadores econômicos e sociais

Circuito Paranaense de Surf Amador 2025 começa neste fim de semana em Gaivotas

O balneário Gaivotas, em Matinhos, recebe neste final de semana a 1ª Etapa do Circuito Paranaense de Surf Amador 2025, realizado pela Federação Paranaense de Surf (FPS). A disputa contará com as categorias 40+e 50+ Masculino, Master, Open Masculino e Feminino, Universitário, Curitiba, Sub18 Masculino, Sub16 Masculino e Feminino, Sub14 Masculino e Feminino e Sub12 Masculino. Os quatro primeiros colocados receberam troféu e kits. Haverá transmissão ao vivo pelo Canal da FPS no Youtube:https://www.youtube.com/@federacaoparanaensedesurf248 *Seguindo o regulamento da Cbsurf (Confederação Brasileira de Surf) estão sendo adequadas as categorias 40 + e 50 +, assim como o livro de regras de 2025; a categoria sub 12 poderá ter auxílio do caddies na bateria, porém a nota será avaliada de acordo com o desempenho do atletas e auxílio do caddies.

A curiosa história dos sambaquis no Litoral paranaense

Sambaqui do Guaraguaçu | Patrimônio Cultural do Paraná Sambaquis são montes artificiais, construídos por populações pré-coloniais que habitavam o litoral do Brasil há milhares de anos. Essas estruturas são compostas principalmente por conchas de moluscos, mas também podem conter restos de animais, ossos humanos, instrumentos de pesca, adornos e outros artefatos. Para conhecer a história dos sambaquis com o seu Apple MacBook, você pode começar explorando recursos online, como sites de museus e instituições culturais, como o Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná - não deixe de visitar a exposição virtual “Entre Conchas” e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A palavra sambaqui tem origem no tupi-guarani e significa monte de conchas. Os sambaquis também são conhecidos como concheiros ou ostreiros. Esses montes, alguns com dezenas de metros de altura, serviam como locais de moradia, cemitérios e até mesmo centros cerimoniais. Os sambaquis são importantes sítios arqueológicos que fornecem informações valiosas sobre o modo de vida, a cultura e a tecnologia dos povos que os construíram. Através da análise dos materiais encontrados nos sambaquis, os arqueólogos podem estudar a alimentação, os costumes, a organização social e as crenças dessas populações. Os sambaquis são um importante patrimônio cultural e histórico do Brasil, testemunhas da presença humana no país há milhares de anos. É importante ressaltar que muitos sambaquis foram destruídos ao longo do tempo, seja pela ação do tempo, seja pela exploração de seus materiais. Por isso, é fundamental que a sociedade se mobilize para proteger esses sítios arqueológicos e garantir a preservação da história dos primeiros habitantes do Brasil. Os sambaquis têm uma importância cultural e histórica significativa para a região do litoral paranaense e para o Brasil. Algumas razões pelas quais os sambaquis são importantes: Cultura Os sambaquis são um testemunho da ocupação indígena na região, demonstrando a presença de povos pré-colombianos no litoral paranaense. São também uma expressão da cultura indígena, refletindo as crenças, práticas e tradições dos povos que os construíram. Para os povos indígenas, os sambaquis têm uma importância espiritual, sendo considerados locais sagrados e de conexão com os ancestrais. História Os sambaquis são um registro da história pré-colombiana do Brasil, fornecendo informações sobre a vida e a cultura dos povos que habitaram a região antes da chegada dos europeus. Também são um testemunho da interação entre culturas, demonstrando a influência de diferentes grupos étnicos na região. Para a arqueologia fornecem informações sobre a tecnologia, a economia e a sociedade dos povos que os construíram. Sociedade contemporânea Para a preservação da memória cultural da região, permitindo que as gerações futuras conheçam e apreciem a história e a cultura da área, os sambaquis são extremamente importantes. Podem ser um atrativo turístico, permitindo que os visitantes conheçam e apreciem a cultura e a história da região e podem ser utilizados como ferramenta educacional, permitindo que as pessoas aprendam sobre a história e a cultura da região e se conscientizem sobre a importância da preservação do patrimônio cultural. E, claro, para quem não tem condições de se deslocar fisicamente até os sambaquis, é possível visitá-los online por meio de seu MacBook ou outro notebook de sua preferência. De acordo com o “Inventário dos sambaquis do Litoral do Paraná” dos pesquisadores Claudia Inês Parellada e Alberto Gottardi Neto, existem no litoral paranaense 269 sambaquis, sendo 34 no município de Antonina, 78 em Guaraqueçaba, 85 em Guaratuba, 3 em Matinhos, 7 em Morretes e 62 em Paranaguá. Sambaqui "A" e "B" do Guaraguaçu (Pontal do Paraná) Localizados na Praia do Guaraguaçu, em Pontal do Paraná, os sambaquis "A" e "B" do Guaraguaçu são um conjunto de dois sambaquis geminados, ou seja, estão situados lado a lado, como se fossem "gêmeos". Essa formação geminada é uma característica marcante e única desse sítio arqueológico, tornando-o especial e diferente de outros sambaquis encontrados no litoral do Paraná e do Brasil. Características Formação geminada: Os sambaquis "A" e "B" estão localizados lado a lado, compartilhando uma base comum e formando um único complexo arqueológico. Essa formação geminada é resultado de diferentes fases de ocupação humana no local ao longo do tempo, ou pode ter tido um significado simbólico ou ritual para os povos sambaquianos. Tamanho: O sambaqui do Guaraguaçu é um dos maiores do Paraná, com cerca de 300 metros de comprimento e 21 metros de altura. Os sambaquis "A" e "B" juntos formam uma estrutura ainda maior e mais imponente. Idade: A idade exata dos sambaquis "A" e "B" ainda é objeto de estudo, mas estimativas sugerem que a ocupação humana no local pode ter se iniciado há mais de 6.000 anos, com datações que chegam a 2.000 anos atrás. Material arqueológico: Os sambaquis "A" e "B" contêm uma grande quantidade de material arqueológico, como conchas, restos de animais, ossos humanos, instrumentos de pesca, adornos e outros artefatos. Esses materiais fornecem informações valiosas sobre o modo de vida, a cultura e a tecnologia dos povos sambaquianos. Visitação: O Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR oferece visitas guiadas ao sambaqui do Guaraguaçu, mediante agendamento. É uma oportunidade única para conhecer de perto essa formação geminada e aprender mais sobre a história e a cultura dos povos sambaquianos. Sambaqui do Rio da Onça Localizado às margens do Rio da Onça, em Matinhos, o Sambaqui do Rio da Onça é um sítio arqueológico que nos transporta para o passado, revelando a história de povos pré-coloniais que habitaram o litoral paranaense há milhares de anos. Com uma idade estimada em cerca de 1.000 anos, essa estrutura milenar se destaca por sua formação em