Correio do Litoral
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Novos beneficiários INSS podem tirar consignado sem carência

A partir de 2025, novos beneficiários do INSS poderão contratar crédito consignado sem carência de 90 dias, mas com restrições nos primeiros meses. Foto: Divulgação/Freepik Recentemente, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou mudanças importantes nas regras para a contratação do Empréstimo consignado. A partir de 2025, será possível contratar esse tipo de crédito sem o prazo de carência de 90 dias, que antes era exigido. Essa mudança visa facilitar o acesso ao crédito, oferecendo mais agilidade e flexibilidade para os novos beneficiários do INSS. Confira a seguir como essa mudança vai impactar no momento de solicitar o crédito consignado. O que é o Empréstimo consignado e como funciona? O Empréstimo consignado é uma modalidade de crédito onde as parcelas são descontadas diretamente do pagamento do benefício ou salário do contratante. No caso dos beneficiários do INSS, o valor é deduzido diretamente da aposentadoria ou pensão, o que reduz o risco de inadimplência e, consequentemente, as taxas de juros. Para que o Empréstimo consignado não comprometa toda a renda do beneficiário, existe a margem consignável, que define o valor máximo da parcela do crédito. Atualmente, a margem consignável para empréstimo feito a beneficiários do INSS é de 35% do salário recebido. Isso ajuda a proteger a renda do beneficiário, onde ele pode contratar um empréstimo e ainda ter renda para custear as demais despesas do dia a dia. Um dos principais atrativos desse tipo de crédito é o teto de juros mais acessível. Em 2024, a taxa máxima permitida para o empréstimo consignado do INSS ficou em 1,66% ao mês​. Outro benefício é a possibilidade de parcelamento em até 84 meses, tornando o pagamento mais acessível. Quanto tempo demora para o INSS aprovar um empréstimo? Após a solicitação de um Empréstimo consignado, o tempo para aprovação pode variar conforme o banco e o perfil do beneficiário. Em média, o processo de aprovação leva de 24 a 48 horas úteis, mas em alguns casos pode demorar um pouco mais devido à análise de crédito ou questões operacionais do banco. É importante lembrar que o beneficiário precisa estar com todos os documentos atualizados e sem bloqueios no sistema do INSS para que a liberação ocorra dentro do prazo estimado​. O que vai mudar no tempo de carência para solicitar crédito? Atualmente, os novos beneficiários do INSS precisam aguardar um período de 90 dias após o primeiro recebimento do benefício para solicitar um empréstimo consignado. No entanto, a partir de janeiro de 2025, essa carência será eliminada. Com a nova regra, aposentados e pensionistas poderão solicitar o crédito logo após a aprovação e o primeiro pagamento do benefício. Apesar dessa mudança, os beneficiários estarão restritos a contratar o empréstimo apenas no banco responsável pelo pagamento do benefício durante os três primeiros meses. Nesse período, não será possível solicitar a Portabilidade do consignado, que é um processo onde o beneficiário pode transferir o empréstimo para outro banco e conseguir taxas melhores. Mas, após os três meses, será possível transferir o contrato para outra instituição que ofereça melhores condições, caso o beneficiário deseje fazer essa mudança. Qualquer novo beneficiário do INSS vai ter crédito sem carência? Sim, qualquer pessoa que começar a receber um benefício do INSS, seja aposentadoria ou pensão, poderá solicitar o Empréstimo consignado sem precisar esperar os 90 dias de carência que antes eram exigidos. Essa regra se aplica a todos os novos beneficiários a partir de janeiro de 2025. No entanto, como mencionado, há uma limitação: o empréstimo só pode ser realizado no banco pagador do benefício nos primeiros três meses. Essa alteração nas regras busca oferecer mais flexibilidade aos segurados, ao mesmo tempo que mantém a segurança e evita possíveis fraudes, que eram mais comuns quando o crédito era liberado imediatamente.

Presos em Guaratuba, Foz e Santa Terezinha três suspeitos de homicídio

Foto ilustrativa: Foto: Fábio Dias/EPR / Divulgação A Polícia Civil do Paraná prendeu preventivamente três homens, de 20, 25 e 28 anos, suspeitos por um homicídio ocorrido no dia 26 de setembro deste ano em Francisco Beltrão, no Sudoeste do Estado. A captura aconteceu na sexta-feira (25), sendo dois indivíduos presos em Foz do Iguaçu e Santa Terezinha do Itaipu, no Oeste do Estado, e outro em Guaratuba. Conforme apurado a motivação do crime se deu por uma discussão ocorrida na noite que antecedeu os fatos. Testemunhas afirmam que a vítima teria tentado conversar e resolver a questão de forma pacífica, solução não acatada pelos suspeitos, que a executaram no período da manhã. De acordo com o delegado da PCPR Anderson Andrei Grosso, imagens de câmeras de segurança gravaram o momento em que os indivíduos, em posse de armas de fogo, se dirigem ao endereço, , no bairro Pinheirinho, e desferem vários disparos de arma de fogo, deixando o local em seguida.   “Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em endereços relacionados aos autores do crime e, apesar de não terem sido localizadas as armas de fogo, foram apreendidos materiais relacionados à investigação, cabendo salientar que foram localizadas as roupas utilizadas pelos investigados quando praticaram o crime”, explica. Os homens foram encaminhados ao sistema penitenciário. DENÚNCIAS – A PCPR solicita a colaboração da população com informações que auxiliem em investigações contra homicídios. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos números 197, da PCPR ou 181 do Disque-Denúncia.

Caminho do Peabiru: jornalista reafirma que vereador de Joinville mente

Matéria contesta nota publicada no Correio do Litoral A jornalista Rosana Bond voltou a afirmar que o vereador de Joinville (SC) Henrique Deckmann (MDB) mente a respeito do traçado do Caminho do Peabiru. Desta vez, ela refutou nota encaminhada pelo vereador ao Correio do Litoral a respeito da polêmica. Também aponta erros na bibliografia citada por Deckmann. Leia no final os textos publicados sobre o assunto. Matéria publicada no jornal A Nova Democracia (AND) diz que o vereador "continua insistindo em publicar mentiras sobre o Caminho do Peabiru em SC e sobre sua tentativa de censurar e intimidar a jornalista Rosana Bond, de AND, que pesquisa a trilha peabiruana há quase 30 anos e tem vários livros publicados". A reportagem começa explicando que o Caminho do Peabiru era uma "a via milenar indígena que ligava o oceano Atlântico ao Pacifico, com cerca de 4 mil km, começando nos litorais de SC, PR e SP, passando pelos Andes e findando no atual Chile (antigo Peru)".    Leia a reportagem: "O último feito do vereador foi encaminhar ao noticioso Correio do Litoral, de Guaratuba/PR, uma Nota contendo diversas inverdades, como negar que a Justiça catarinense o derrotou ao arquivar uma ação sua, que acusava a repórter de ameaça, injúria, calúnia e difamação. A promotoria e o juiz consideraram que tais acusações a Rosana não tinham nenhum fundamento delitivo, determinando também “a extinção da punibilidade” da jornalista. “Petulândia de inverter tudo” “Deckmann teve a petulância de afirmar ao Correio que o processo que moveu contra mim foi encerrado por decisão sua (e não do poder judiciário como efetivamente ocorreu)”, criticou Rosana. “Com isso ele tenta inverter tudo a seu favor, mais uma vez, como faz desde que criou pontos inexistentes no trajeto do Caminho em SC, ou seja Joinville e Garuva, para montar um projeto turístico fantasioso, bem como uma Lei estadual com erros geográficos/históricos/ arqueológicos, que infelizmente trouxe vergonha aos catarinenses.” Bibliografia inválida Na Nota ao Correio o vereador citou uma bibliografia que supostamente sustenta sua tese. Rosana Bond contesta tal material: “Lastimo que ele tenha mentido também nisso, tentando envolver e desrespeitar a própria credibilidade do Correio, ao dar validade a uma lista de textos que não provam Joinville e Garuva como peabiruanos.” Um exemplo citado é o livro de Marcos Cruz Alves, Peabiru uma aventura quinhentista. Trata-se de uma obra de ficção infantojuvenil, onde o autor cria uma historieta de pessoas incas do antigo Peru visitando o litoral de S. Paulo, o que nada tem a ver com trilha peabiruana em Joinville e Garuva e nem com uma suposta influência incaica numa escadaria de pedras no Monte Crista/Garuva, outra tese inventada pelo grupo do vereador. “É até escandalosa essa fraude bibliográfica. Uma burla”, definiu Rosana Bond, com indignação. Uma estultice Outro exemplo citado na bibliografia foi o livro de Olavo Raul Quandt, O caminho velho. Trata-se de uma obra criticada por diversos especialistas, pois entre outras falhas, inclui afirmações inexistentes nos originais do famoso “diário” de Álvar Nuñes Cabeza de Vaca, dos anos 1500, a respeito do caminho das Três Barras/ Ambrósios, que faz parte da tese do vereador. Sobre isso, Rosana relembrou um encontro importante com um historiador de renome: “Muitos anos atrás participei de uma mesa redonda com o talvez maior conhecedor da história do litoral brasileiro, o almirante e historiador Max Justo Guedes, fundador do Museu da Marinha do Brasil. Ele veio do RJ a Florianópolis para debater conosco os naufrágios históricos na Praia de Naufragados. Aproveitando sua presença, indaguei a ele se lera o livro de Quandt que incluía a baia da Babitonga/Joinville e o Caminho Velho num contexto peabiruano. Ele fez uma expressão facial de desgosto e respondeu: “Li, minha filha, infelizmente. É uma verdadeira estultice.” Fonte: Peabiru em SC: Vereador divulga nota contendo novas mentiras Leia também: Vereador de Joinville diz que não inventou polêmico traçado do Caminho do Peabiru Justiça arquiva processo contra jornalista especializada no Caminho do Peabiru Caminho de Peabiru: jornalista denuncia que vereador de Joinville enganou moradores