Correio do Litoral
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4 segredos dos parques de Orlando que ninguém te conta (mas deveriam)

Os segredos dos parques de Orlando que ninguém te conta e fazem toda a diferença na sua viagem. Disney e Universal como você nunca viu. Foto: Craig Adderley / Pexels Viajar para Orlando é o sonho de muita gente. Com seus parques temáticos mundialmente famosos, como os da Disney e da Universal, a cidade atrai milhões de visitantes todos os anos. O que muitos não sabem é que, por trás das atrações coloridas e da magia, existem detalhes e estratégias pouco divulgadas que podem transformar completamente a sua experiência. Antes mesmo de pensar em comprar os ingressos, entender esses bastidores pode significar menos filas, mais economia e lembranças ainda mais incríveis. 1. A magia acontece antes da abertura Pode parecer exagero, mas os parques de Orlando já estão pulsando energia antes mesmo de os portões se abrirem. Visitantes que madrugam nos estacionamentos e entram logo nos primeiros minutos da manhã têm acesso a uma vantagem escondida: o rope drop. O “rope drop” é o momento em que os visitantes são liberados para correr literalmente em direção às atrações mais concorridas. E aqui vai o segredo: quem chega cedo e participa disso consegue aproveitar brinquedos populares como o Flight of Passage ou o VelociCoaster com filas quase inexistentes. Muitos guias falam sobre chegar cedo, mas não explicam o porquê real. A diferença de tempo entre quem entra às 8h e quem entra às 10h pode ser de horas perdidas na fila. Outro detalhe pouco comentado é que alguns restaurantes e lojinhas já estão funcionando durante essa janela silenciosa. Dá para tomar um café com calma e ainda sair na frente de quem fica preso na entrada principal. 2. Há áreas escondidas sem multidões (e cheias de surpresas) Os mapas dos parques geralmente destacam as grandes atrações, mas ignoram pequenos cantinhos que oferecem experiências memoráveis. Na Disney, por exemplo, existe um jardim secreto dentro do Magic Kingdom, chamado The Hub Grass, onde famílias podem descansar na sombra, ver desfiles de camarote e até fazer piqueniques em pleno coração do parque. Já no Epcot, entre o pavilhão do Reino Unido e o do Canadá, há uma trilha tranquila com jardins floridos e bancos isolados, um refúgio de silêncio em meio ao burburinho constante. Em dias lotados, descobrir esses locais pode trazer um alívio enorme para os pés e para a mente. No Islands of Adventure, há uma passarela escondida que liga a área do Jurassic Park à do Lost Continent. Quase ninguém passa por ali. O trajeto oferece belas vistas para fotos e um momento raro de tranquilidade num parque que costuma estar lotado o dia inteiro. Esses “esconderijos” não aparecem nas propagandas, mas fazem parte dos segredos que os visitantes frequentes guardam a sete chaves. 3. Funcionários têm poderes mágicos (de verdade) Muita gente não imagina, mas conversar com os funcionários, os famosos cast members ou team members, pode render benefícios que vão além da simpatia. Claro, não é garantido, mas há registros constantes de visitantes que, após um bate-papo amigável, ganharam brindes, fast passes antigos, entradas VIP em atrações ou até mesmo sobremesas grátis. Por trás disso, existe uma política interna que incentiva os funcionários a “criar momentos mágicos” sempre que possível. A regra é simples: se o visitante demonstra gentileza, empolgação ou mesmo está passando por um momento difícil (como estar comemorando um aniversário sozinho), o funcionário pode presentear com algo especial. É aí que está o segredo: não se trata de bajular ninguém. É sobre estar aberto à conversa, demonstrar gratidão e deixar a experiência fluir com naturalidade. Esses momentos não têm valor em dólar, mas se tornam os mais memoráveis da viagem. 4. Os horários noturnos escondem as melhores experiências A maioria dos visitantes sai dos parques logo após os fogos ou shows de encerramento, acreditando que acabou a programação. A verdade é que muitos dos momentos mais incríveis acontecem depois que o grosso da multidão vai embora. Os parques não fecham exatamente no horário informado. Na prática, enquanto as atrações encerram as filas, os restaurantes e lojas continuam funcionando por mais 30 a 60 minutos. Durante esse período, os parques ficam quase vazios, a iluminação fica mais suave e o clima muda completamente. É como se outro parque surgisse, mais calmo, mais íntimo. É também nesse horário que surgem as melhores oportunidades para tirar fotos sem multidão no fundo, encontrar personagens com mais calma ou simplesmente caminhar em silêncio por cenários que parecem mágicos sob a luz da noite. Na Universal, por exemplo, a área do Beco Diagonal fica deslumbrante após o fechamento oficial. Na Disney, caminhar pela Main Street iluminada, com música suave e pouca gente ao redor, é algo que não se esquece. Torne sua viagem mais leve com informação Muita gente pensa que curtir os parques de Orlando depende apenas de planejamento ou orçamento. Mas, na verdade, são esses pequenos segredos, muitos invisíveis nos guias tradicionais, que fazem toda a diferença. Saber onde descansar, quando chegar, com quem conversar e o que fazer nos horários menos óbvios pode transformar um passeio cansativo em uma experiência extraordinária. Se você está prestes a embarcar para Orlando ou ainda está na fase do sonho, leve esses segredos com você. Eles não só facilitam sua jornada, mas também ampliam a conexão com a verdadeira magia que vive por trás das atrações. E quando for planejar sua viagem, lembre-se: os detalhes fazem toda a diferença. Desde a escolha dos ingressos até os caminhos que você decide seguir dentro dos parques, tudo contribui para a história que você vai viver e contar depois.

Roteiro secreto na Califórnia revela paisagens que parecem de outro planeta

Roteiro secreto na Califórnia revela paisagens que parecem de outro planeta e surpreende viajantes com cenários únicos, isolados e pouco explorados. Foto: Christoph Partsch / Pixabay Quem pensa que a Califórnia se resume a praias, vinhedos e parques temáticos está prestes a descobrir um lado surpreendente desse estado icônico dos Estados Unidos. Escondido entre desertos, formações rochosas inusitadas e terrenos surreais, existe um roteiro pouco explorado que parece ter saído de outro planeta. Poucos turistas conhecem esse trajeto alternativo, mas os que se aventuram por ele voltam com a sensação de terem visitado mundos diferentes sem sair da Terra. Este roteiro não é encontrado facilmente nos guias tradicionais. Ele exige disposição, curiosidade e uma boa dose de espírito aventureiro. Mas, para quem está disposto a ir além do comum, a recompensa são paisagens extraterrestres, silêncio absoluto e experiências visuais que desafiam o que conhecemos como “natureza terrestre”. Alabama Hills: o portal para Marte A jornada começa em Lone Pine, uma pequena cidade ao pé da Sierra Nevada. De lá, em poucos minutos de carro, chega-se às Alabama Hills, uma cadeia de formações rochosas arredondadas com tons alaranjados, moldadas pelo vento e pelo tempo. O local já foi cenário de dezenas de filmes de faroeste e ficção científica, graças à sua aparência fora do comum. O contraste entre as pedras avermelhadas e os picos nevados da Sierra Nevada ao fundo é de tirar o fôlego. Caminhar pelas trilhas da Mobius Arch Loop Trail dá a sensação de estar em uma colônia marciana, principalmente nas horas douradas do amanhecer. O silêncio cortado apenas pelo som do vento e a luz que muda de cor a cada minuto criam uma atmosfera quase sobrenatural. Trona Pinnacles: esculturas naturais em um deserto esquecido Seguindo na direção sudeste, o caminho leva aos Trona Pinnacles, uma das formações geológicas mais impressionantes da Califórnia. O cenário parece saído diretamente de um filme de ficção. São mais de 500 torres de calcário que se erguem em plena planície desértica, como se fossem esculturas deixadas por civilizações alienígenas. O acesso pode ser desafiador, especialmente para veículos baixos, mas é possível chegar com calma e paciência. O ideal é visitar no final da tarde, quando as sombras criam formas dramáticas e o céu começa a se tingir de tons dourados e violetas. Acampar por lá é permitido, e passar uma noite sob o céu estrelado nesse lugar surreal é uma experiência que muda qualquer perspectiva sobre o planeta Terra. Death Valley: o vale da beleza extrema Pouco mais adiante, o Death Valley National Park entra em cena como um dos pontos mais misteriosos e inóspitos do mundo. Apesar da fama de ser um dos lugares mais quentes do planeta, o parque abriga uma diversidade de paisagens que desafiam o senso comum. A Badwater Basin, por exemplo, é o ponto mais baixo da América do Norte, a 86 metros abaixo do nível do mar. O chão é coberto por sal cristalizado em formatos geométricos que parecem ter sido desenhados à mão. Andar por lá dá a sensação de caminhar sobre outro planeta, especialmente em dias nublados, quando o contraste com o céu cinza acentua o branco do solo. Outro local surreal é a Artist’s Palette, uma encosta onde os minerais coloriram as montanhas com tons de verde, rosa, azul e dourado. Parece pintura, mas é puro fenômeno natural. Ao entardecer, as cores ficam ainda mais vivas, criando um espetáculo que nenhum filtro de rede social seria capaz de reproduzir. Mono Lake: o lago das torres submersas Na parte norte do estado, próximo à fronteira com Nevada, surge o Mono Lake, um lago salgado com uma concentração de sal três vezes maior que a dos oceanos. O que torna esse lugar especial são as chamadas tufas, formações calcárias que emergem da água como colunas fantásticas. Essas estruturas surgiram há milhares de anos, quando as fontes subterrâneas carregadas de cálcio se misturaram à água rica em carbonato do lago. O resultado são torres esbranquiçadas que lembram castelos afundados. O melhor horário para visitar é o nascer do sol, quando a neblina baixa sobre o lago e as tufas se refletem na água parada, criando uma cena etérea e silenciosa. Salton Sea e o vilarejo fantasma de Bombay Beach Para fechar o roteiro com chave de ouro, a visita à região da Salton Sea revela um outro tipo de paisagem alienígena. Formado por acidente em 1905, o lago era para ser um polo turístico nos anos 50, mas acabou se tornando um local abandonado, misterioso e melancólico. A cidade de Bombay Beach, às margens do lago, é praticamente uma galeria de arte a céu aberto, com esculturas e instalações espalhadas entre casas em ruínas. O cenário lembra um planeta pós-apocalíptico. Paredes grafitadas, carros destruídos e objetos bizarros montam um espetáculo visual que mistura decadência e criatividade humana. É o tipo de lugar que desperta estranhamento e fascínio ao mesmo tempo. Uma viagem fora do comum Este roteiro alternativo pela Califórnia é uma ode à diversidade e à capacidade da natureza de criar ambientes que parecem saídos de uma ficção científica. Poucos turistas se aventuram por esses caminhos, mas quem o faz retorna com uma nova percepção sobre o planeta em que vivemos. É importante planejar bem a viagem, já que muitos desses destinos exigem preparo, suprimentos e atenção às condições climáticas. Em troca, o visitante terá a chance de se desconectar do óbvio e mergulhar em paisagens que parecem não pertencer a este mundo. Se a ideia é surpreender os sentidos, encontrar beleza fora dos padrões e se deixar impressionar por lugares únicos, esse é o roteiro ideal. A Califórnia, além de Hollywood e das vinícolas de Napa Valley, guarda cenários secretos que merecem ser descobertos por quem busca mais do que uma simples viagem. É uma jornada que parece uma travessia

Educação para a conservação da natureza mobiliza crianças e jovens na Grande Reserva Mata Atlântica

Conheça 6 iniciativas que promovem educação ambiental a crianças e jovens em um dos territórios mais importantes para a conservação da biodiversidade do Brasil Em meio à maior faixa contínua de Mata Atlântica do planeta, escolas públicas, organizações da sociedade civil, conservacionistas e educadores vêm se unindo para formar uma nova geração de “guardiões das áreas naturais”. Na Grande Reserva Mata Atlântica, que se estende por três estados do Sul e Sudeste do Brasil, projetos de educação para a conservação da natureza ganham força ao promover vivências práticas com crianças e jovens em contato direto com as áreas naturais do Bioma mais biodiverso do mundo. As ações vão muito além da sala de aula. Trilhas guiadas por monitores ambientais, oficinas com pescadores artesanais, programas de esporte náutico, teatro, ciência cidadã e mutirões de limpeza de praias, por exemplo, compõem um mosaico de experiências educativas. Ao aproximar os estudantes dos ecossistemas que os cercam — como manguezais, restingas, rios, florestas e outras áreas naturais —, esses programas têm ajudado a desenvolver o senso de pertencimento e responsabilidade ambiental nas novas gerações. A seguir, conheça algumas das iniciativas que estão transformando a relação entre juventude e natureza na região da Grande Reserva: 1. Marmaré – Programa Permanente de Educação Ambiental (Pontal do Paraná) Foto: Divulgação O Programa de Educação Ambiental Marmaré promove cultura ambiental e cidadania ecológica em Pontal do Paraná, aproximando comunidades dos ecossistemas costeiros por meio da educação, sensibilização e participação social. Alinhado à alfabetização ecológica e oceânica, valoriza a biodiversidade marinha, a cultura caiçara e o protagonismo juvenil, integrando saberes científicos e tradicionais. Suas ações incluem cartilhas educomunicativas, materiais didáticos e conteúdos sobre biodiversidade, mudanças climáticas, resíduos, unidades de conservação, segurança hídrica e justiça ambiental. A iniciativa resulta da articulação entre o poder público municipal, instituições de ensino e pesquisa, organizações da sociedade civil e do terceiro setor. Essa cooperação viabiliza projetos contínuos, oficinas, formação de educadores, ações de campo e eventos participativos, fortalecendo a educação ambiental como ferramenta de transformação territorial. Até o primeiro semestre de 2025, o Marmaré somou mais de 20 mil atendimentos e tornou Pontal do Paraná o primeiro município brasileiro com 100% das escolas certificadas com o Selo Escola Azul, em parceria com a UNIFESP. Também foi o segundo do litoral paranaense a aprovar a Lei do Currículo Azul. 2. SPVS – Programa de Educação para Conservação da Natureza (PR) Com 40 anos de atuação em prol da Mata Atlântica, a SPVS (Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental) desenvolve o Programa de Educação para Conservação da Natureza, voltado à formação de vínculos entre comunidades e o patrimônio natural. A iniciativa busca despertar o senso de pertencimento à biodiversidade local e estimular uma cultura de conservação ambiental duradoura. A metodologia do programa parte da aplicação de pesquisa de percepção ambiental, realizadas com públicos diversos. A partir desse diagnóstico, são planejadas ações imersivas adaptadas ao contexto local, como trilhas, oficinas e formações. A proposta é gerar mudanças concretas no comportamento das pessoas em relação à natureza, construindo vínculos afetivos e práticos com o território. Em 2025, o programa entrou em uma nova fase com o relançamento da Escola de Conservação da Natureza, com apoio do Global Nature Fund (GNF) e financiamento do governo da Alemanha. A ação prevê a formação direta de 60 jovens, 100 professores e 50 empreendedores nos municípios de Morretes, Antonina e Guaraqueçaba (PR), com impacto indireto estimado em mais de 460 pessoas até janeiro de 2026. Além da formação de jovens e docentes (com base no Manual do Educador para a Conservação da Natureza, alinhado à BNCC), a iniciativa inclui: Curso de observação de aves (birdwatching); Criação de novas rotas de ecoturismo; Estágios para jovens bolsistas em áreas protegidas, com atuação em educação ambiental, turismo e comunicação; Encontro intersetorial para fomentar políticas públicas integradas de conservação e desenvolvimento sustentável; A SPVS também destaca que organizações parceiras podem se beneficiar das avaliações de percepção ambiental, utilizando os dados como insumos para novos projetos, estratégias de comunicação ou relatórios socioambientais, inclusive, em processos de certificação, como a Certificação LIFE. A veiculação da marca em materiais do programa e a participação ativa na construção de resultados de longo prazo estão entre as possibilidades de parceria oferecidas. 3. Aventuras Urbanas – durante o Mata Atlântica EcoFestival (PR)  Mais de 350 crianças de escolas públicas de Curitiba e região já tiveram contato com esportes ao ar livre não convencionais e atividades de natureza. A ação integra o Mata Atlântica EcoFestival, o maior festival de Aventura, Cinema e Arte do Sul do Brasil, que anualmente traz para mais de 12 cidades de quatro regiões do estado para uma programação com foco em experiências ao ar livre e sensibilidade para pautas ambientais. O mais recente Aventuras Urbanas foi realizado em Porto Amazonas, em parceria com o Complexo Hospitalar Pequeno Príncipe. 4. IPeC – Instituto de Pesquisas Cananéia (SP) Imagem: IPeC Referência na conservação da biodiversidade do Lagamar, o IPeC desenvolve uma série de projetos de educação ambiental: Tem Boto na Escola: com material didático próprio, atendeu cerca de 900 alunos do 2º ano da Educação Infantil e 4º ano do Ensino Fundamental I entre 2023 e 2024. Jovem Pesquisador: programa extracurricular para bolsistas do ensino médio. Escola Náutica Marapé: oferece aulas de