Porto percorre ilhas para explicar implosão da Pedra Palangana

Equipes realizaram nos últimos dias visitas a comunidades de ilhas do Litoral do Paraná para falar sobre a implosão de rochas (derrocamento) no acesso ao cais. A data do início das detonações ainda não foi informada.
Os profissionais da empresa pública Portos do Paraná e do Consórcio Boskalis/ Fabio Bruno/Sli/Dec, contratado para realizar a obra, foram de porta em porta, em casas e comércios, para conversar com moradores locais sobre como acontecerá a remoção de um pedaço do maciço rochoso conhecido como Pedra da Palangana.
A ação aconteceu nas ilhas de Valadares, Teixeira, Europinha, Amparo, Eufrasina Piaçaguera e São Miguel. Além de entender como será a obra, a necessidade para segurança ambiental e o cronograma de atividades, os pescadores, comerciantes e familiares foram alertados sobre notícias falsas divulgadas através de redes sociais, informa a Portos do Paraná. Fake News mentiam, por exemplo, ao informar que a Ponta da Cruz seria destruída e que o canal da Cotinga seria fechado.
Cuidados – As equipes explicaram as medidas de mitigação que deverão ser adotadas para a realização da implosão. Em uma primeira etapa, é feita pelos mergulhadores a identificação das tocas, retirada dos peixes e tamponamento das tocas na rocha.
O protocolo de avistamento de mamíferos marinhos prevê quatro observadores de bordo. Se houver a visualização de animais nas proximidades, as detonações são paralisadas, até que se afastem do local. Peixes, tartarugas e mamíferos são afugentados, também, através de detonação antecipada de cargas reduzidas e uso de dispositivos acústicos. Após cada detonação ocorrerão vistorias para encontrar animais debilitados que, caso localizados, serão coletados e direcionados para reabilitação.
Um dia antes do início das detonações, haverá instalação de redes espinheis com anzóis circulares, para não machucar os animais. Aqueles que forem capturados serão medidos, transportados e soltos em outra área na Baía de Paranaguá. A obra vai contar com tecnologia de ponta para proteger animais marinhos. Uma cortina de bolhas será acionada antes de cada detonação, provocando uma barreira de isolamento físico e acústico no entorno das rochas.
Navegação – Durante o tempo da obra, a circulação de pequenas embarcações não será impactada e não será obstruído o acesso ao canal da Cotinga. Quatro boias de sinalização estão instaladas ao redor da obra e avisos sonoros serão utilizados para alertar sobre a detonação: 20 minutos antes, 5 minutos, 1 minuto e de forma interrupta até o término.
A Portos do Paraná produziu uma página especial sobre o assunto, com o cronograma completo das obras. Mais informações sobre a derrocagem podem ser obtidas através do 0800 041 1133 ou pelo e-mail [email protected]. Confira: http://www.portosdoparana.pr.gov.br/Pagina/Saiba-mais-sobre-derrocagem
Licença ambiental – A obra tem licenciamento emitido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A execução está inserida na licença de instalação 1144/2016, da dragagem de aprofundamento de 2017.
Ação civil pública e indígenas podem suspensão da derrocagem
Para o Ministério Público Federal e Ministério Público Federal deveria haver um licenciamento específico para a derrocagem. Em ação civil pública conjunta, as duas instituições pediram a elaboração de estudo de impacto ambiental e a realização de audiências públicas sobre a obra.
Um abaixo assinado lançado na internet pea a cacique da aldeia Tekoá Takuaty, Juliana Kerexu Mirim Mariano, pede a suspensão da dragagem para realização dos estudos e das audiências.
Saiba mais: https://pedrapalangana.eco.br/
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Com informações da Portos do Paraná e AEN