Veterinário explica polêmica dos gatos congelados no cemitério de Matinhos
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Matinhos esclareceu a polêmica sobre os gatos congelados encontrados em um freezer no Cemitério Municipal.
Segundo o veterinário Takashi Yotsumoto, que concedeu entrevista para a Rádio Ilha do Mel, o procedimento segue normativas estaduais para prevenir a disseminação da esporotricose, uma doença de animais que tem afetado, principalmente, gatos na região.
Segundo Yotsumoto, os animais infectados não podem ser enterrados para evitar a contaminação do solo, sendo necessário mantê-los congelados até a incineração, considerada o destino adequado.
Até que isso aconteça, eles são mantidos congelados. O veterinário explicou que a medida é preventiva e já foi adotada em outros municípios.
A decisão de armazenar os animais no cemitério ocorreu pela falta de outro local apropriado.
“Existe uma zoonose chamada esporotricose, causada por um fungo, que tem se espalhado rapidamente entre os gatos na região. Essa doença pode ser transmitida aos seres humanos e outros animais. Por isso, existe uma norma estadual que determina que os animais acometidos por essa doença não devem ser enterrados, para evitar a contaminação do solo e a propagação do fungo”, explicou o veterinário. “Para preservar esses animais até a incineração, é necessário mantê-los congelados. A Secretaria optou por utilizar uma sala isolada no cemitério para esse armazenamento, já que não há outro local apropriado nas unidades de saúde ou na sede da vigilância sanitária”,
A polêmica começou após o prefeito Eduardo Dalmora (PL) expor o caso em uma transmissão ao vivo sobre os problemas que encontrou ao assumir o cargo.
Com informações da Rádio Ilha do Mel