Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

6 consórcios disputam estudo para nova ferrovia


Seis consórcios nacionais e internacionais enviaram nesta terça-feira (30) propostas ao governo do Estado para fazer estudos de engenharia para construção de nova ferrovia, que ligará Dourados (MS) a Paranaguá e ao futuro porto de Pontal do Paraná.

O Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para a execução do projeto foi lançado no final de novembro pelo governador Beto Richa. O prazo para apresentação de propostas ao projeto encerrou nesta semana. O governo do Paraná terá, a partir de agora, aproximadamente 30 dias para avaliar propostas e selecionar os consórcios que estarão autorizados a realizarem o estudo.

O valor aproximado do EVTEA (Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental) para a estruturação da ferrovia é de R$ 25 milhões e o custo estimado de construção da ferrovia é de R$ 10 bilhões. A nova ferrovia terá cerca de 1.000 quilômetros de extensão.

PMI – Na primeira fase, as empresas autorizadas deverão realizar os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental da ferrovia. A partir da conclusão destes trabalhos o governo deve abrir uma licitação para a construção e concessão da linha.

A obra da nova ferrovia está dividida em dois trechos. O primeiro tem 400 quilômetros e liga o litoral do Paraná a Guarapuava. O segundo, com aproximadamente 600 quilômetros, vai de Guarapuava até Dourados (MS), passando por Guaíra, e conta com a implantação de 350 quilômetros de linha nova, além da reabilitação do trecho já existente entre Guarapuava e Cascavel.

Segundo secretário estadual da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, a ferrovia reduz custos logísticos e agiliza o transporte da lavoura até o porto. Ele explicou que, hoje, apenas 20% da mercadoria que chega ao Porto de Paranaguá é transportada por via férrea.

Projeto prevê construção de uma nova ferrovia até Paranaguá em um ramal do futuro Porto de Pontal do Paraná.
Leia também