Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Romanelli destaca gestão de Edson Vasconcelos na Fiep

“Edson Vasconcelos está liderando um processo de renovação na forma de gestão da Fiep, ampliando o debate e a discussão de projetos estruturantes no Paraná, especialmente nas áreas de infraestrutura e logística”, disse o deputado Luiz Claudio Romanelli.

TRE-PR autoriza saída definitiva de Requião Filho do PT

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná julgou a ação de desfiliação do deputado estadual Requião Filho, autorizando de forma definitiva a sua saída do Partido dos Trabalhadores, acordada com as direções do partido.

Quem tem artrose no joelho pode trabalhar? Entenda!

Quem tem artrose no joelho pode trabalhar? Saiba como lidar com a condição no ambiente laboral e quais são os seus direitos Foto: Pexels A artrose é uma doença que afeta milhões de brasileiros, especialmente nas articulações do joelho. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 15 milhões de pessoas convivem com essa condição no país. Um ortopedista de joelho em Goiânia salientou que o desgaste da cartilagem pode limitar movimentos básicos, como caminhar e agachar. Essas limitações físicas muitas vezes impactam a capacidade de trabalho. Profissionais que lidam com essa condição enfrentam desafios diários para realizar suas atividades. No entanto, é possível continuar ativo com adaptações adequadas no ambiente laboral. Além disso, existem direitos trabalhistas e benefícios previdenciários que podem ajudar. Conhecer essas opções é essencial para garantir qualidade de vida e manter a produtividade. A seguir, vamos explorar como é possível conciliar a doença com uma rotina profissional. O que é artrose no joelho e como ela afeta a vida profissional? A degeneração da cartilagem articular, conhecida como artrose, é uma condição que impacta diretamente a mobilidade. Essa doença causa o desgaste progressivo das articulações, principalmente nos joelhos, levando a sintomas como dor crônica, rigidez e redução da amplitude de movimentos. Entendendo a artrose e seus sintomas Entre os principais sinais da artrose estão a dor ao subir escadas, inchaço nas articulações e dificuldade para ficar em pé por longos períodos. Esses sintomas podem variar de acordo com o estágio da doença, tornando tarefas simples cada vez mais desafiadoras. Impacto da artrose nas atividades laborais Profissões que exigem esforço físico são as mais afetadas. O desgaste das articulações pode dificultar atividades como carregar peso ou permanecer sentado por horas. Com o avanço da doença, a capacidade laboral diminui progressivamente, exigindo adaptações no ambiente de trabalho. Como lidar com a artrose no ambiente de trabalho Conviver com limitações físicas no trabalho exige planejamento e apoio. Com as adaptações certas, é possível manter a produtividade e garantir conforto durante a jornada laboral. O primeiro passo é identificar as necessidades específicas e buscar soluções que facilitem as atividades diárias. Adaptações e ajustes no local de trabalho Equipamentos ergonômicos, como cadeiras ajustáveis e mesas com altura regulável, são essenciais. Pisos antiderrapantes também ajudam a prevenir acidentes. Além disso, intervalos regulares para alongamento podem reduzir a rigidez e a dor. Outra medida importante é a solicitação de mudança de função, caso a atual exija esforço físico excessivo. Um laudo médico detalhado é fundamental para negociar essas adaptações com o empregador. Importância do diálogo com o empregador Manter um diálogo aberto com o empregador é crucial. Ele deve estar ciente das limitações e das necessidades de saúde do colaborador. Isso evita mal-entendidos e possíveis demissões por justa causa. Após um afastamento para tratamento, o trabalhador tem direito à estabilidade temporária no emprego. Esse período é fundamental para garantir uma reintegração segura e eficiente ao ambiente de trabalho. Direitos trabalhistas para quem tem artrose no joelho A legislação brasileira oferece proteção aos trabalhadores que enfrentam limitações físicas. Esses direitos garantem suporte para manter a produtividade e a qualidade de vida, mesmo em casos de doenças crônicas. Estabilidade no emprego durante o tratamento Após um afastamento superior a 15 dias por motivo de saúde, o trabalhador tem direito à estabilidade de 12 meses no emprego. Esse período é essencial para garantir a continuidade do tratamento sem preocupações com demissão. Além disso, a empresa não pode dispensar o funcionário de forma discriminatória por sua condição de saúde. Caso isso ocorra, o empregador pode enfrentar multas e ações judiciais. Direito a adaptações e benefícios O processo de readaptação profissional é um direito garantido por lei. Ele inclui exames ocupacionais e ajustes nas funções, sempre com preservação salarial. Redução de jornada sem perda de remuneração também é um benefício previsto. Essas medidas ajudam a garantir que o trabalhador possa continuar ativo, mesmo com limitações físicas. O diálogo com o empregador é fundamental para implementar essas adaptações de forma eficiente. Benefícios previdenciários para portadores de artrose Portadores de condições crônicas podem contar com apoio do INSS para garantir qualidade de vida. Entre os principais benefícios previdenciários estão o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez. Esses recursos são essenciais para quem enfrenta limitações físicas significativas. Auxílio-doença e aposentadoria por invalidez O auxílio-doença é destinado a quem está temporariamente incapaz de trabalhar. Para solicitar, é necessário comprovar carência de 12 meses e apresentar laudos médicos que atestem a incapacidade. Já a aposentadoria por invalidez é voltada para casos de incapacidade permanente, comprovada por perícia médica. Ambos os benefícios exigem a realização de uma perícia médica. O auxílio-doença é temporário, enquanto a aposentadoria por invalidez é permanente. Escolher o benefício adequado depende da gravidade da condição e do prognóstico médico. Como solicitar os benefícios do INSS Para solicitar os benefícios previdenciários, é necessário reunir documentos como laudos médicos, exames de imagem e, em caso de acidente de trabalho, a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). O agendamento da perícia pode ser feito pelo site Meu INSS ou pelo telefone 135. Após a perícia, o INSS tem até 60 dias para analisar o pedido. O valor do benefício é calculado com base na média salarial do trabalhador. É importante ficar atento aos prazos e preparar toda a