Complexo Turístico Itaipu completa 18 anos com mais de 8 milhões de visitantes
Desde 2007, a Fundação Parque Tecnológico Itaipu-BR transforma a visita à usina de Itaipu em uma referência nacional em turismo sustentável, inovação e acolhimento

No dia 1º de junho, o Complexo Turístico Itaipu (CTI) celebra 18 anos de gestão e operação pela Fundação Parque Tecnológico Itaipu-BR. O que começou com o desafio de tornar a visita à maior geradora de energia limpa do planeta uma experiência incrível e inesquecível, hoje é exemplo de excelência em gestão turística, sustentabilidade e impacto social positivo.
“Comemoramos quase duas décadas de uma história construída com dedicação e resultados que nos enchem de orgulho”, afirma Yuri Benites, diretor de Turismo do Itaipu Parquetec. Desde o início da gestão, mais de 8 milhões de visitantes já passaram pelas atrações da Itaipu Binacional, em uma operação que gera mais de 250 empregos diretos e indiretos, reúne mais de 20 reconhecimentos nacionais e internacionais e se destaca pelo compromisso com a inclusão, a inovação e o desenvolvimento territorial.
Para o diretor, os resultados alcançados ao longo dos anos são fruto de um esforço coletivo. “É preciso entrega e dedicação todos os dias, para atingir esses números. Nossa gratidão vai a cada visitante e parceiro que faz parte dessa história — mas, acima de tudo, ao nosso time, que acolhe cada pessoa com um sorriso no rosto e a consciência de que temos apenas uma chance de transformar a experiência de cada turista em algo memorável”.
Desenvolvimento territorial como missão
O CTI opera com foco total na sustentabilidade: todo o valor arrecadado — que já ultrapassa R$ 191 milhões — é integralmente reinvestido em ações que fortalecem o território e contribuem para o desenvolvimento local. “Mais que um atrativo turístico, o Complexo é uma ferramenta de valorização regional”, afirma a gerente da Divisão de Iniciativas de Turismo da Itaipu Binacional, Aline Teigão. “O atrativo turístico atua de forma integrada à missão de Itaipu Binacional, contribuindo para a geração de renda, a valorização do patrimônio cultural e o fortalecimento das comunidades locais”.
Marcelo Giongo, gerente do Complexo Turístico, reforça a importância da integração entre equipe e o propósito institucional. “Nosso trabalho vai além de receber turistas, é sobre ofertar experiências turísticas incríveis, planejadas e sustentáveis. É essa visão que move o time diariamente e nos impulsiona a seguir inovando”.
O gestor também destaca que operar o turismo dentro de uma usina hidrelétrica em funcionamento impõe desafios singulares, que exigem planejamento rigoroso e atenção redobrada à segurança. “Em Itaipu, onde a geração de energia é a prioridade, é preciso conciliar o fluxo de visitantes com protocolos industriais, áreas restritas e condições operacionais variáveis”, explica Marcelo. Para isso, tanto colaboradores quanto visitantes seguem normas claras de acesso e conduta, garantindo a segurança de todos e o bom andamento das atividades da usina.
Turismo feito de pessoas para pessoas
Ao longo desses 18 anos, o Complexo Turístico Itaipu foi cenário de muitas histórias marcantes, não apenas de visitantes, mas também daqueles que fazem parte do dia a dia da operação.
Fabiane Ninoff é um desses exemplos. Há 17 anos no CTI, ela iniciou sua caminhada atendendo no guichê e hoje coordena a área de Suporte. Para ela, o atendimento humanizado sempre foi um diferencial. “O contato direto com cada turista, o corpo a corpo… Tudo isso faz parte de uma cultura de acolhimento que fortalece as relações e justifica o reconhecimento que recebemos. Além das histórias bonitas que vivi aqui, pude me especializar, crescer profissionalmente e, mais do que isso, construir amizades que levo para a vida”, conta, emocionada.
Moradora da região Sul da cidade, Fabiane recorda com carinho o início de sua trajetória no Complexo. “Consigo lembrar do meu primeiro dia, da primeira impressão ao chegar… São memórias que guardo com muito afeto. Itaipu parecia tão distante — mais do que geograficamente falando —, e hoje entendo que ela é nossa, é daqui, e fazemos parte dessa história”, afirma. Quando questionada sobre o que torna o CTI único, ela reforça que é o sentimento de humanidade. “Sempre que buscamos uma turma de crianças das escolas da cidade para conhecer a usina, por exemplo, eu entendo que estamos criando oportunidades, impactando vidas. E foi exatamente assim que a minha história começou. Em algum momento, eu recebi uma oportunidade — e isso fez, e continua fazendo, toda a diferença”.

Outra trajetória que se entrelaça à história do CTI é a de Edivaldo Nunes, coordenador da área de Visitas. Também no dia 1º de junho, ele celebra 15 anos dedicados ao turismo em Itaipu. Iguaçuense, é neto de Cezário Nunes da Cunha, barrageiro que trabalhou na década de 1970 na barragem de terra e enrocamento da usina. “Cresci ouvindo histórias sobre Itaipu. Sempre quis fazer parte”, conta.
Ele iniciou sua jornada como monitor e, ao longo dos anos, mergulhou no universo da Itaipu, estudou, aprendeu idiomas e se aprofundou nas diversas áreas que despertavam sua curiosidade. Entre os atendimentos mais marcantes — incluindo nomes como o jornalista Chico Pinheiro, o cantor Chris Durán e a artista e atual Ministra da Cultura, Margareth Menezes — Edivaldo recorda a visita de um rapaz com deficiência visual, em 2022. “Tentava descrever ao máximo cada detalhe. Quando chegamos à catedral da usina, me perguntei: ‘Se fosse eu, o que mais me conectaria nesse passeio?’. Então, levei ele até os cantos da barragem, para que pudesse tocar e sentir a estrutura. Foi um momento muito forte, porque vi a conexão dele com o lugar, mesmo sem enxergar. Isso me marca até hoje”, relata.

Já para o motorista Cristiano de Paula Ferreira, a história no Complexo Turístico Itaipu começou há 14 anos, e ele guarda na memória desde seu primeiro contato com o CTI. “Foram mais de 3 mil candidatos no processo seletivo que eu participei, na época. Lembro que não passei de primeira. Eu trabalhava no transporte coletivo da cidade, até que, uns oito meses depois, me ligaram perguntando se eu ainda tinha interesse. Eu disse ‘opa, com certeza!’ — e estou aqui até hoje”, recorda.
Para ele, a entrada no Complexo foi um divisor de águas. “Aqui, passei a ver o mundo de uma forma diferente. Aqui tem acolhimento. A gente atende com o mesmo carinho o turista europeu e o morador da Vila C, com muita atenção”, afirma. “Mesmo que um dia eu saia daqui, vou levar comigo tudo o que vivi e aprendi.”
Foi também no CTI que Cristiano conheceu Jéssica Giordana, hoje sua esposa, com quem está desde 2014. Ela trabalhava na monitoria e, com o tempo, os caminhos se cruzaram. “A gente trabalhou junto, começou a sair, namorar, casou. Eu falo pra ela que nosso destino estava traçado, mesmo que ela não quisesse acreditar lá no começo”, brinca. Hoje, são 11 anos de relacionamento, dois de casados e a conquista de um lar. “Compramos nossa casa. Tudo isso faz parte da história que começamos a construir aqui dentro.”

Fundação Parque Tecnológico Itaipu-BR e Itaipu Parquetec: qual a relação? — A Fundação Parque Tecnológico Itaipu-BR é uma entidade privada, sem fins lucrativos, criada em dezembro de 2005 pela Itaipu Binacional. Sua missão principal é gerir o ecossistema de inovação do Itaipu Parquetec, que atua promovendo ações voltadas à pesquisa, inovação, empreendedorismo e desenvolvimento sustentável.
Reconhecido como um dos parques mais completos em soluções sustentáveis para as tecnologias do futuro e a transição energética, o Itaipu Parquetec une a quádrupla hélice, integrando setor público, setor privado, universidades e sociedade civil.
Além de gerir o Parque, a Fundação Parque Tecnológico Itaipu-BR também é responsável pela gestão e operação do Complexo Turístico Itaipu desde 2007, e do Mercado Público Barrageiro, desde 2024. Essa atuação evidencia como o turismo, nesse contexto, se conecta ao desenvolvimento regional, sendo uma importante ferramenta de geração de renda, empregos e valorização cultural.
Fonte: Comunicação Itaipu Parquetec