Convênio com Unespar vai permitir reativar CPPOM

Convênio com a Universidade Estadual do Paraná (Unespar) vai reativar o CPPOM (Centro de Produção e Propagação de Organismos Marinhos), no bairro Caieiras, em Guaratuba.
O acordo foi assinado nesta sexta-feira (19) pelo prefeito Roberto Justus e pelo reitor da Unespar, Antônio Carlos Aleixo. Também estiveram presentes na cerimônia o deputado Nelson Justus, a diretora do Fórum de Guaratuba, juíza Marisa de Freitas, vereadores, secretários municipais, diretores e funcionários da Prefeitura. Pela Unespar compareceram o vice-reitor, professor Sydnei Kempa, o diretor do campus de Paranaguá, professor Cleverson Molinari; e a professora Katia Kalko, que vai coordenar o projeto.
“Nosso trabalho será voltado para a questão ambiental, focando a educação ambiental, a propagação e o repovoamento de organismos marinhos”, afirma Katia Kalko, do colegiado de Ciências Biológicas do campus de Paranaguá.
Sementes de ostras – Para suprir, inicialmente, a demanda dos produtores de Guaratuba, o primeiro projeto será o de produção de sementes de ostras. Atualmente, as sementes do crustáceo utilizadas no município são compradas no Estado de Santa Catarina. Além disso, planeja-se que os pesquisadores trabalhem na produção de alevinos para repovoar a baía da região e depois estenda as ações para todo o litoral.
Segundo a Prefeitura, o CPPOM dará suporte técnico para os pescadores e ainda fazer o monitoramento da água da baía.
Equipe – O convênio entre a universidade e o Município terá vigência de 60 meses. De acordo com a Unespar, algumas despesas serão custeadas pela Prefeitura, como a manutenção predial (água, luz, internet e telefone), a contratação ou disponibilização de três servidores e também a contratação de dois bolsistas de Ensino Médio.
CPPOM
O Centro tem como alguns dos objetivos fomentar a aquicultura e repovoar a baía de Guaratuba com peixes. A criação aconteceu em 1996, por meio de uma parceria entre a Prefeitura, Governo do Paraná e o Banco Mundial.
O prédio do CPPOM ficou pronto em 1998 e por 8 anos foi administrado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), uma parceria conflituosa a partir de 2002 e que encerrou definitivamente em 2010. Desde então, foram tentadas diversos convênios e fontes de recursos para retomar as atividades do Centro.
