Correio do Litoral
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Março Mulher Matinhos da UFPR Litoral oferece serviços jurídicos e assistência nesta terça

Evento divulga rede local de atendimento a mulheres vítimas de violência e promove mutirão judiciário, também com o fim de reivindicar Defensoria Pública para a cidade Março das Mulheres Matinhos de 2024 | foto: @redesorella/Instagram/Reprodução A UFPR Litoral, por meio do projeto de extensão de Prevenção e Enfrentamento à Violência Doméstica, e o Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres de Matinhos promoverão na terça-feira (25) a terceira edição do Março Mulher Matinhos, evento que tem como objetivo apresentar à população a rede local de atendimento às mulheres. Segundo Adriana Lucinda de Oliveira, a intenção é promover interação, cooperação, fortalecimento e reivindicação de políticas públicas para esse público. A professora do curso de graduação em Serviço Social é a coordenadora da ação na universidade. A programação será realizada no campus da Federal em Matinhos, com palestras sobre os atendimentos na Defensoria Pública e na delegacia e sobre o papel do judiciário na proteção da mulher vítima de violência. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas aqui. O evento faz parte da programação do Março das Mulheres da UFPR. Mutirão Com vistas à demanda represada pela ausência da Defensoria Pública em Matinhos, um mutirão de atendimento jurídico será realizado no período da tarde. Atualmente o município não conta com defensoria própria. “A defensoria de Guaratuba tem atendido a população de Matinhos. Contudo, os atendimentos tem ocorrido de forma virtual, o que dificulta sobremaneira o acesso da população. A instalação da defensoria em Matinhos é uma reivindicação desde que a sede foi fechada, no final de 2017”, diz Adriana Lucinda. A ausência dessa estrutura que viabiliza o acesso a direitos e ao judiciário, reduzindo a chamada seletividade penal (a responsabilização somente dos mais pobres) vulnerabiliza principalmente as mulheres. “No que diz respeito à prevenção e ao enfrentamento da violência contra as mulheres, o acesso à justiça gratuita compõe a rede de atendimentos que são demandados diante do alto índice de notificações, bem como os alarmantes dados de feminicídio no Paraná”. De acordo com o mais recente Anuário Brasileiro Segurança Pública, em 2023 o estado registrou 245 assassinatos de mulheres, dos quais 81 foram considerados feminicídios, que são os homicídios cometidos por causa da condição de gênero, comumente desfechos da violência doméstica. O aumento dos feminicídios em relação a 2022 foi de mais de 5%, acima da média nacional, de 0,8%. São também paranaenses nove das 50 cidades brasileiras com taxas mais elevadas de estupro e mais de 100 mil habitantes. Participarão do evento a diretora do Setor Litoral, Vanessa Andreoli; a presidenta do Conselho da Mulher de Matinhos, Raissa Caliiari; a delegada de Paranaguá, Maria Nysa; a juíza Daniana Schneider; e a assistente social da Defensoria Pública de Paranaguá, Natália Moreira. Associação dos Professores do Paraná (APP-Sindicato), Lions Matinhos, Conselho da Comunidade, Associação das Micro e Pequenas Empresas (Ampec), Patrulha Maria da Penha Matinhos, Instituto O Pai me Adotou e Secretaria Municipal de Segurança e Trânsito de Matinhos apoiam o evento. 3º Março Mulher Matinhos, na UFPR LitoralQuando: 25/3, das 8 às 17 horasOnde: UFPR Litoral (Rua Jaguariaíva, 512, Caiobá, Matinhos/PR)Inscrições gratuitas, via formulário on-line Programação 8 horas: Recepção com apresentação cultural (Sala Paulo Freire) Mesa de abertura com a diretora do Setor Litoral, Vanessa Andreoli, e integrantes do Conselho de Direito das Mulheres de Matinhos Palestra “Atendimentos na Defensoria Pública e na Delegacia”, com a delegada Maria Nysa e a assistente social Natália Luersen Moreira Palestra “O judiciário e a proteção da mulher vítima de violência”, com a juíza Daniana Schneider Feira de artesanato e produtos agroecológicos (Entre Blocos) 13h30: Mutirão de atendimento jurídico – Defensoria Pública e Núcleo de Estudos e Defesa de Direitos da Infância e da Juventude (NEDDIJ) do Estado do Paraná (Entre Blocos) Apresentações culturais Feira de artesanato e produtos agroecológicos Café com Prosa

Manifesto de apoio a Zeca Dirceu na presidência do PT-PR tem mais de 2.000 assinaturas

Foto: Divulgação O deputado federal Zeca Dirceu reuniu mais de 2 mil assinaturas no manifesto de apoio a sua candidatura a presidente do PT no Paraná. Aliados seus comentam que o número é quase o triplo das 700 adesões conquistadas pelo deputado estadual Arilson Chiorato, enquanto o deputado federal Tadeu Veneri ainda não lançou um documento. A eleição será em 6 de julho e vai renovar as direções do PT nos municípios, estados e no diretório nacional. No manifesto “PT Mais Perto de Você”, Zeca Dirceu defende a "modernização da comunicação interna do partido, maior transparência e democratização do fundo eleitoral, uma direção mais presente nas cidades e a volta das coordenações micro e macrorregionais". Defende ainda o fortalecimento das bases para a disputa eleitoral de 2026/2028 e mais condições para a reeleição do presidente Lula. “Escolher quem vai comandar o PT agora é decisivo. São essas novas direções municipais que estarão na linha de frente da organização partidária, dialogando com forças de apoio, construindo alianças e conquistando votos. Não temos a opção de errar, se o PT Paraná repetir o péssimo resultado de 2024, seremos responsáveis pela derrota nacional de Lula, não deixaremos isso acontecer”, defende Zeca Dirceu. Durante um dos debates mais intensos do Processo de Eleições Diretas (PED), em Paranavaí, Zeca Dirceu deixou claro seu posicionamento sobre os rumos do PT no Paraná. “Eu não tenho diferença de ordem pessoal com Arilson, não existe grande discordância na política também. Comigo presidente, o PT do Paraná continuará apoiando Lula, sendo oposição ao Ratinho e defendendo Bolsonaro na cadeia”, afirma. Apoios internos fortalecem candidatura A candidatura de Zeca Dirceu já recebeu apoios importantes dentro da sigla. O presidente do PT de Cascavel, Roberto Leal Americano, destacou a trajetória política e a capacidade de articulação do parlamentar. “Zeca Dirceu construiu um nome forte para presidir o PT no Paraná. Foi vice-líder e líder do PT na Câmara e sempre soube conduzir o debate dentro e fora do partido. Ele tem essa capacidade de unir diferentes grupos e construir consensos, algo fundamental para um partido forte e conectado com suas bases”, avaliou. Diva Daiana, professora de filosofia e sociologia, lembra que Zeca representa um retorno às raízes do PT, especialmente no que tange à reconexão com as bases e a militância. “O Zeca tem o DNA do PT, o compromisso com as pautas da esquerda e a proximidade com a realidade do Paraná. Ele sempre esteve ao lado dos professores e da APP nos protestos em Curitiba contra as decisões equivocadas do governo estadual na educação. Ele nunca se afastou de nossa luta”, disse. A afirmação é reforçada pela professora Diuliana Baratto, presidente da APP-Sindicato de Pato Branco, que destacou a atuação de Zeca Dirceu na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e reforçou seu apoio à candidatura dele à presidência do PT no Paraná. “Eu quero Zeca Dirceu presidente do PT no Paraná. Ele é o único deputado que está na comissão de educação de forma ininterrupta há 14 anos”, afirmou. Diuliana ainda ressaltou a importância e defesa da transparência na distribuição dos recursos do partido. “O Zeca já teve experiência de sucesso, como prefeito, com orçamento participativo. Como presidente do partido, tenho certeza que teremos mais participação e transparência quanto à distribuição dos recursos do fundo partidário para nossos candidatos”, afirmou. "Nas mãos da militância" O movimento de apoio à candidatura de Zeca Dirceu cresceu com plenárias já realizadas em Paranaguá, Francisco Beltrão, Londrina, Cascavel e Paranavaí. Segundo o deputado, o PED é um mecanismo democrático fundamental para garantir a participação da militância na escolha da nova liderança do partido. “A decisão sobre o futuro do PT no Paraná está nas mãos da militância, e nosso compromisso é fortalecer essa conexão para que o partido esteja cada vez mais presente”, afirma. Jacques Dias, ex-presidente do PT Londrina, reforçou a necessidade dessa proximidade com a base militante. “Com Zeca, teremos a garantia de mudanças e a proximidade que precisamos com os diretórios municipais e com a militância partidária”, disse. Para ele, a retomada da formação política e a ampliação da participação dos filiados nas decisões são compromissos que Zeca Dirceu está disposto a assumir. A vereadora de Guarapuava, Cris Wainer, por sua vez, apontou a presença ativa do deputado nos municípios e sua forte ligação com o presidente Lula como fatores importantes para fortalecer a sigla no estado. “O deputado federal Zeca tem a disposição de contribuir ainda mais na construção do PT estadual. Ele é um deputado muito presente nos municípios e um grande representante do nosso presidente Lula”, afirmou a vereadora. Segundo Cris Wainer, o deputado Zeca tem atuado para garantir que o PT seja protagonista e esteja à frente das definições de investimentos e destinação de obras do governo Lula nos municípios, sempre respeitando e valorizando os filiados e filiadas. Construção partidária para os próximos desafios Além de mobilizar a militância, a eleição para o comando do PT do Paraná definirá quem liderará a estratégia política no estado até 2026. Para Zeca Dirceu, a organização do partido nos municípios será essencial para consolidar o projeto político e ampliar o alcance do PT no Paraná. “Vamos garantir que o partido esteja forte em cada cidade, mobilizando lideranças e dialogando. Esse é o caminho para fortalecer a caminhada pela reeleição do presidente Lula”, apontou.

Estudo identifica contaminação por microplásticos em aves no Litoral do Paraná

Pesquisa analisa contaminação em água, sedimentos, peixes e aves, com destaque nesta etapa da pesquisa para a coruja-buraqueira Coruja-buraqueira | foto: Raphael Sobania Cada vez mais abundante nas águas costeiras de todo o mundo, a poluição por microplásticos é uma das principais ameaças para todos os ecossistemas marinhos. No litoral paranaense, não é diferente. O Programa de Recuperação da Biodiversidade Marinha (Rebimar), da Associação MarBrasil, confirmou a presença de microplásticos na água, em sedimentos e em animais, incluindo peixes e aves, como a coruja-buraqueira.   O estudo pioneiro no país é na Grande Reserva Mata Atlântica, desde o Complexo Estuarino de Paranaguá, a Baía de Antonina, a Baía de Paranaguá, a Baía das Laranjeiras, a Baía de Guaraqueçaba, até o Canal da Galheta, próximo à Ilha do Mel, e à Baía de Guaratuba. O projeto conta com o patrocínio do Governo Federal, por meio do programa Petrobras Socioambiental. Segundo Fernanda Possatto, coordenadora do componente de lixo no mar do Programa Rebimar, nesta quinta fase do projeto, a ideia da pesquisa é ter uma grande “fotografia” do panorama da contaminação por microplásticos no litoral todo, com pesquisas incluindo baías, praias e rios que desembocam no mar, assim como a contaminação por microplástico em algumas espécies de peixes comerciais e de aves que habitam ou frequentam a região litorânea. "O microplástico não respeita fronteiras" A pesquisa revelou a presença constante de microplásticos em todo o estuário, tanto em áreas densamente povoadas, como Paranaguá, quanto em unidades de conservação mais isoladas. “Nas baías também existe contaminação, o que comprova que o microplástico não obedece a fronteiras geográficas”, explica o oceanógrafo Allan Paul Krelling, também coordenador da pesquisa e professor do Instituto Federal do Paraná (IFPR). Os resíduos plásticos concentram-se principalmente na superfície da água, sendo dispersos por marés e correntes marítimas. Nessas plumas ou espumas, é possível observar a olho nu a presença de plásticos flutuantes. “Naturalmente essas plumas concentram uma quantidade maior de matéria orgânica e pequenos organismos, que são atraídos pela disponibilidade de alimento, no entanto, nesses locais também se observa um maior acúmulo de microplásticos que poderão ser ingeridos tanto por pequenos animais quanto por peixes, aves, tartarugas e mamíferos marinhos,” alerta Fernanda Possatto. Coleta de microplástico na superfície da água | foto: Gabriel Marchi Aves como bioindicadores da contaminação por microplásticos Diversas espécies de aves que vivem ou frequentam os trechos avaliados do litoral estão convivendo com microplásticos em seu habitat. A pesquisa analisou cientificamente os dados públicos do Sistema de Informações do Monitoramento da Biota Aquática (Simba) coletados pelos Projeto de Monitoramento de Praias (PMP). “Mesmo que encontrássemos poucos indivíduos já seria preocupante. Mas já confirmamos uma quantidade bem relevante de animais ingerindo plástico”, avalia Fernanda Possatto. “As fragatas (Fregata magnificens) apresentaram os piores índices: 20% de ocorrência de resíduos sólidos no trato gastrointestinal; os atobás (Sula leucogaster) registraram 13,3%; e as gaivotas (Larus dominicanus), 6,7%”. Coruja-buraqueira: uma nova frente de pesquisa A pesquisa foi estendida para as corujas-buraqueiras (Athene cunicularia), espécie muito comum nas praias e áreas de restinga, em 2024. “Nesta nova fase do projeto, além de dar continuidade aos estudos com as gaivotas, incluímos outras espécies que estão no ambiente de transição. A coruja-buraqueira é considerada uma ave terrestre, mas usa esse espaço costeiro para se alimentar”, explica Possatto. “Ainda estamos em fase inicial dos resultados, mas, infelizmente, já observamos a presença de microplásticos nessas aves. Ainda é cedo para dizer o tamanho dessa contaminação, mas já nos mostra que a problemática está em todo lugar, afetando espécies de diferentes hábitos e habitats e ressalvando a urgência de políticas públicas para regulamentação dos resíduos plásticos”, reforça Possatto. Coleta das egagrópilas expelidas pelas aves é feita na areia e na restinga | foto: Acervo IFPR/Rebimar A ornitóloga Juliana Rechetelo, colaboradora do projeto, explica que a metodologia para análise das corujas é minimamente invasiva. “Coletamos egagrópilas expelidas naturalmente pelas aves marinhas e terrestres. Egagrópilas são pelotas que essas aves expelem de partes não-digeríveis de suas presas, por exemplo, ossos, penas, dentes e exoesqueleto entre outros”. De acordo com a pesquisadora, há o acúmulo dessas pelotas em locais de repouso, dormitórios e tocas. “Coletamos essas pelotas em frascos de vidro para evitar contaminação, levamos ao laboratório e fazemos um processo químico para diminuir esse material orgânico e deixar mais fácil a busca por microplásticos. As egagrópilas ficam ‘de molho’ nesses reagentes químicos por alguns dias, depois filtramos esse material e vamos para a parte de triagem, que nada mais é que a análise na lupa para buscar microplásticos”, completa a ornitóloga. Análise é feita nas “pelotas” expelidas pelas aves após a digestão | foto: Acervo IFPR/Rebimar Microplásticos em peixes comerciais e o impacto na cadeia alimentar Além das aves, o estudo também investiga a presença de microplásticos em peixes à venda em peixarias e supermercados. Os tratos gastrointestinais desses animais são coletados e analisados em laboratório. Os dados ainda estão sendo computados, mas as amostras dos peixes comerciais avaliadas até agora confirmam a contaminação. Engajamento de jovens pesquisadores Thayane Paula Leone fazendo coletas sob supervisão do professor Allan Paul Krelling | foto: Acervo IFPR/Rebimar. Além de oceanógrafos, biólogos e ornitólogos, estudantes do ensino médio técnico do

Porto de Paranaguá faz simulação de atracação de navios de cruzeiro

Simulação de manobras em tempo real faz parte do projeto para implantação do berço preferencial para atracação de cruzeiros Foto: Tanque de Provas Numérico/TPN-USP A empresa pública Portos do Paraná realizou, entre os dias 19 e 21 de março, a primeira simulação de manobras e estudos náuticos com navios de cruzeiro. Uma equipe de engenheiros participou do estudo e resultados serão incorporados ao projeto básico para implantação do berço de Cruzeiros de Paranaguá. Os testes ocorreram no Tanque de Provas Numérico da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (TPN-USP), em São Paulo. Para avaliar diversas condições de chegada e partida de navios de passageiros, foram projetadas embarcações com capacidade de cinco mil pessoas e comprimento total (LOA) de até 337 metros. “Estamos analisando a atracação de navios de cruzeiro para, no futuro, implantarmos um berço para estas embarcações. Essa é uma forma de apoiarmos o desenvolvimento do turismo local”, afirmou o diretor de Engenharia e Manutenção da Portos do Paraná, Victor Kengo. Utilizando informações coletadas na Baía de Paranaguá, como marés, correntezas e rajadas de vento, o simulador realiza cálculos e projeta, em tempo real, diferentes cenários de manobras dos navios. As imagens são exibidas por 32 projetores em uma tela de 12 metros de diâmetro, proporcionando visão em 360°. A sala de simulação reproduz um passadiço semelhante ao de um navio real. A última simulação com a participação da Portos do Paraná ocorreu em janeiro de 2024, com o objetivo de atualizar os padrões de segurança adotados nas manobras que utilizam rebocadores portuários. Considerando todas as especificidades das diferentes manobras que ocorrem no Porto de Paranaguá e Antonina. Tanque de Provas O TPN-USP conta com três simuladores de missão completa, três estações de rebocadores e um simulador de guindaste para pesquisas e estudos técnicos. Os equipamentos podem ser configurados para representar diferentes tipos de embarcações, operando de forma individual ou combinada. O simulador desenvolve modelos matemáticos baseados em experiência em hidrodinâmica de navios e segue rigorosos procedimentos de calibração e validação de manobras. “A cooperação técnica do Conselho Nacional de Praticagem e da Marinha do Brasil garante a aplicação do conhecimento científico e da experiência prática em favor da segurança e da otimização dos projetos náuticos”, destacou o diretor. Colaboradores da Portos do Paraná, MTCN (Soluções sustentáveis em dragagens, portos e costas), praticagem, marinha e USP acompanharam as simulaçõesFoto: Divulgação Berço preferencial O contrato para o desenvolvimento do projeto básico do berço para cruzeiros no Porto de Paranaguá foi assinado no final de 2024. A contratação inclui uma série de investimentos, como projetos de implantação e de estruturas, dragagem e sinalização náutica. Também serão realizados estudos de modelagem hidrodinâmica e morfodinâmica, dimensionamento dos acessos náuticos, calado seguro, atracação, amarração, análise preliminar de riscos e simulações de manobras de navios. “Os navios de cruzeiro são uma importante fonte de renda para o turismo local, e o objetivo da Portos do Paraná é seguir apoiando e estimulando o desenvolvimento do litoral paranaense”, concluiu o diretor de Engenharia. Além do berço para atracação, o projeto também prevê uma área marítima para embarcações que farão o transporte dos passageiros do terminal até as áreas turísticas. Todos os projetos serão desenvolvidos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling), tecnologia que permite criar e gerenciar modelos digitais de construção Foto: Tanque de Provas Numérico/TPN-USP